Milhares de venezuelanos que vivem em Miami e nas cidades do entorno viajaram neste sábado (13) cerca de 1.400 quilômetros para chegar a tempo de votar nas eleições presidenciais deste domingo na Venezuela, informou a agência "Efe". A peregrinação, semelhante a que os imigrantes fizeram nas eleições de outubro passado, deve-se ao fechamento do consulado do país em Miami, ordenado pelo ex-presidente Hugo Chávez, após a cônsul venezuelana Livia Acosta Noguera ter sido expulsa dos Estados Unidos.
Desde então, os venezuelanos que vivem na Flórida, Carolina do Norte e do Sul e da Geórgia precisam viajar para o consulado na cidade de Nova Orleans, no Estado de Louisiana. Segundo a agência, só em Miami, na Flórida, são cerca de 20 mil eleitores. Para facilitar o traslado e incentivar o voto, diversas organizações fretaram ônibus e outros transportes que partirão ao longo do dia da cidade. Neste domingo quase 19 milhões de venezuelanos elegerão o sucessor de Hugo Chávez, morto em 5 de março.
O candidato governista Nicolas Maduro segue liderando a disputa em relação ao opositor Capriles Henrique, mas sua vantagem foi reduzida nos últimos dias da campanha, de acordo com várias pesquisas divulgadas na sexta-feira.
As preferências por maduro caíram 9,3 pontos percentuais entre 4 e 11 de abril, enquanto Capriles subiu 1,6 ponto, de acordo com um estudo divulgado por dois dos clientes da Datanalisis fora do país, antes da proibição Venezuela para divulgar novas pesquisas. O herdeiro político do falecido Hugo Chávez tem intenção de voto de 44,4%, em comparação com 37,2% dos Capriles. A vitória se dá por maioria simples. Isso coloca os competidores, a uma distância de 7,2 pontos percentuais. Capriles perdeu por 11 pontos na eleição de outubro contra Chávez.
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