Após uma espera de mais de 20 anos e dois adiamentos só este ano, finalmente começa nesta segunda-feira (15) no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, o júri popular de policiais militares acusados pela morte de detentos do complexo do Carandiru, em outubro de 1992. O júri chegou a começar na última segunda (8), mas teve que ser adiado porque uma jurada passou mal e foi dispensada. Pelas regras judiciárias, uma vez sorteados os sete jurados que formam o Conselho de Sentença, a saída de algum deles implica em se formar um novo conselho.
Para isso, o Tribunal de Justiça de São Paulo convocou mais 33 pessoas, além de 17 das 50 convocadas semana passada, a fim de realizar novo sorteio. É de um grupo de 50 que, por sorteio, saem os sete que vão decidir o futuro dos réus. Ao todo, a entrada dos policiais no presídio para conter uma rebelião resultou em 111 presos mortos, e, anos depois, 84 policiais militares denunciados. O juiz do caso, José Augusto Nardy Marzagão, definiu que o caso será julgado por etapas, até o final do ano, para seguir a ordem da denúncia --que citou número de policiais que, por pavimento, foi responsável pelas mortes.
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