O grupo de amigos do estudante esfaqueado em uma churrascaria no Guarujá no dia 31 já tinha conseguido pagar o valor que reivindicava e estava pronto para ir embora quando ele foi atacado, segundo um dos jovens que o acompanhava.
Mário dos Santos Sampaio, 22, foi assassinado com três facadas depois de discutir com o dono da churrascaria, José Adão Pereira Passos e o filho dele, Diego Passos, gerente do estabelecimento. Ele reclamou da diferença de R$ 7 entre o valor anunciado pela refeição e o que estava sendo cobrado. O grupo alegou que o valor anunciado da refeição era de R$ 12,99 por pessoa. Na conta, foi cobrado R$ 19,99. O dono do restaurante alega que usou a faca para proteger o filho, que, segundo ele, estava sendo agredido. O amigo de Mário, que pediu para não ser identificado, disse que essa versão "não faz sentido", porque os jovens já tinham conseguido pagar o valor que queriam. "Por que iríamos brigar depois de conseguir isso?", questiona. Segundo ele, depois de pagarem a conta o gerente saiu com mais três garçons e ameaçou o grupo. Mário, ainda de acordo com o relato, disse que ia ligar para a polícia quando foi agredido pelo dono do estabelecimento, pelo gerente e pelos garçons. A Polícia Civil deve fazer a reconstituição do crime em até 15 dias e ouvir amigos da vítima em Campinas, onde o estudante morava.
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