O deputado Henrique Eduardo Alves, PMDB, programou viagem para esta terça-feira a Porto Alegre. Ele é o presuntivo novo presidente da Câmara. Ele virá a Porto Alegre nesta terça-feira para pegar o apoio dos deputados federais do Partido (Osmar Terra, Darcisio Perondi, Eliseu Padilha e Alceu Moreira) mas também conversar com os deputados estaduais e dirigentes partidários. Os convites para o almoço estão esgotados.
. Acontece que Alves terá que se explicar em Porto Alegre sobre as denúncias de Veja desta semana, segundo as quais ele meteu a mão em dinheiro que não podia, ao "contratar" uma empresa de fachada para fazer de conta que aluga automóveis para seu uso, visando com isto mascarar dinheiro grosso que recebeu indevidamente. Ao praticar atos igualmente lesivos aos fundos da Câmara, João Paulo Cunha virou bandoleiro no STF. CLIQUE AQUI para ler a reportagem completa, inclusive fotos dos laranjas usados para a maracutaia.
. Neste domingo, o jornal Folha de S. Paulo também atacou Alves, mas por outra razão pior ainda. É que o deputado foi acusado de ter direcionado recursos de emendas parlamentares a uma empresa de um assessor lotado em seu próprio gabinete. É o que informa reportagem de Leandro Colon, neste domingo, na Folha. Os recursos das emendas foram parar na empresa Bonacci Engenharia e Comércio, que pertence a Aluizio Dutra de Almeida e é também tesoureiro do PMDB em Natal (RN), a base eleitoral de Henrique Eduardo Alves. Segundo o esquema, o deputado direcionava emendas para prefeituras comandadas pelo PMDB no Rio Grande do Norte e os prefeitos, em seguida, contratavam a Bonacci. Os valores das emendas variavam entre R$ 100 mil e R$ 200 mil e beneficiavam cidades como São Gonçalo do Amarante, Brejinho e Campo Grande. Em 2002, Henrique Eduardo Alves foi cotado para ser vice de José Serra, mas perdeu a vaga quando um escândalo o derrubou.
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