Apartamento de Maria Ângela Saragoça, em São Paulo, foi adquirido depois que Marcos Valério, para agradar a José Dirceu, negociou um empréstimo junto ao Banco Rural.
Os argumentos apresentados pela defesa dos réus no processo do mensalão na semana passada fizeram ressurgir uma personagem esquecida nos últimos anos, cuja importância no caso vinha sendo subestimada por advogados e pelo próprio Ministério Público Federal. A psicóloga Maria Ângela da Silva Saragoça é uma das três ex-mulheres de José Dirceu e o principal elo entre ele, o publicitário Marcos Valério e o núcleo operacional do esquema. É com base nas relações que ela manteve com alguns dos acusados que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sustenta a tese de que o ex-ministro da Casa Civil comandava a quadrilha de mensaleiros e tirava vantagens pessoais. Foi para Maria Ângela Saragoça que Marcos Valério articulou, em 2003, um empréstimo bastante vantajoso junto ao Banco Rural para que ela pudesse comprar um apartamento no bairro de Perdizes, em São Paulo. Os termos do financiamento foram negociados por Valério com a cúpula da instituição, cujos dirigentes também são réus no processo. Usando sua influência, o publicitário mineiro ainda arrumou um emprego no banco BMG para ajudá-la a pagar as prestações do imóvel. Para mostrar como e em que circunstâncias essa personagem central da acusação vive hoje, a reportagem de ISTOÉ reconstituiu os passos de Maria Ângela desde que ela foi levada para o epicentro do escândalo. Leia tudo em http://adireitabrasileira.blogspot.com.br/
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