Agência O Globo
A CPI do Cachoeira começa nesta terça-feira mais uma rodada de depoimentos sem qualquer relação com as suspeitas que recaem sobre a Delta Construções, empreiteira que irrigou empresas fantasmas com pelo menos R$ 302 milhões. Convidados a depor, os procuradores da República responsáveis por denunciar à Justiça os integrantes do grupo de Cachoeira não aprofundaram as investigações sobre a Delta. Pelo contrário: os procuradores querem ter acesso aos dados das quebras de sigilo bancário obtidos pela CPI, tanto da Delta quanto de empresas de fachada integrantes do esquema.
Os procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira prestarão depoimento, conforme requerimentos do relator da CPI, o deputado Odair Cunha (PT-MG), aprovados em 2 de maio.
Foco da CPI é ação em Goiás
Naquele mês, os integrantes do Ministério Público Federal pediram o adiamento dos depoimentos até a conclusão do processo em curso na Justiça Federal de Goiás, o que ocorreu recentemente. Os investigadores têm repassado à CPI a mensagem de que não há nada a acrescentar.
"Eu não tenho questionamentos a fazer. Quero ouvi-los, o que pode fortalecer as duas investigações (do MPF e da CPI)", sustenta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da comissão parlamentar de inquérito.
Um dos policiais denunciados pelo MPF, o ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia vai depor amanhã. A defesa do delegado pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus para que ele permaneça calado.
Tesoureiro ficará em silêncio
O presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, que depõe no mesmo dia, já obteve do STF o direito de permanecer em silêncio.
Aredes tinha um rádio Nextel para se comunicar com o grupo de Cachoeira e era responsável por repassar informações sigilosas sobre operações contra o jogo, como mostraram as investigações. Não tinha, portanto, conexões políticas importantes no esquema.
Já o presidente da Agetop, tesoureiro da campanha de Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás, é questionado sobre contratos da Delta com a administração goiana. Mas o silêncio assegurado pelo STF impedirá qualquer avanço das investigações sobre a empreiteira.
Na última sexta-feira, o dono da Delta, Fernando Cavendish, entrou com pedido de habeas corpus no STF para nem comparecer à CPI. Ele foi convocado a depor no próximo dia 29. Deputados da oposição tentam garantir pelo menos o direito de fazer as perguntas e expor pontos da investigação. Diante do silêncio dos depoentes, a presidência da CPI vem dispensando de imediato os convocados.
Os procuradores Daniel de Resende Salgado e Léa Batista de Oliveira prestarão depoimento, conforme requerimentos do relator da CPI, o deputado Odair Cunha (PT-MG), aprovados em 2 de maio.
Foco da CPI é ação em Goiás
Naquele mês, os integrantes do Ministério Público Federal pediram o adiamento dos depoimentos até a conclusão do processo em curso na Justiça Federal de Goiás, o que ocorreu recentemente. Os investigadores têm repassado à CPI a mensagem de que não há nada a acrescentar.
"Eu não tenho questionamentos a fazer. Quero ouvi-los, o que pode fortalecer as duas investigações (do MPF e da CPI)", sustenta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-presidente da comissão parlamentar de inquérito.
Um dos policiais denunciados pelo MPF, o ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás Aredes Correia vai depor amanhã. A defesa do delegado pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) habeas corpus para que ele permaneça calado.
Tesoureiro ficará em silêncio
O presidente da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, que depõe no mesmo dia, já obteve do STF o direito de permanecer em silêncio.
Aredes tinha um rádio Nextel para se comunicar com o grupo de Cachoeira e era responsável por repassar informações sigilosas sobre operações contra o jogo, como mostraram as investigações. Não tinha, portanto, conexões políticas importantes no esquema.
Já o presidente da Agetop, tesoureiro da campanha de Marconi Perillo (PSDB) ao governo de Goiás, é questionado sobre contratos da Delta com a administração goiana. Mas o silêncio assegurado pelo STF impedirá qualquer avanço das investigações sobre a empreiteira.
Na última sexta-feira, o dono da Delta, Fernando Cavendish, entrou com pedido de habeas corpus no STF para nem comparecer à CPI. Ele foi convocado a depor no próximo dia 29. Deputados da oposição tentam garantir pelo menos o direito de fazer as perguntas e expor pontos da investigação. Diante do silêncio dos depoentes, a presidência da CPI vem dispensando de imediato os convocados.
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