O ensino superior do Brasil vai bem, pelo menos se comparado apenas com as universidades latinas.
É isso que mostra um ranking divulgado hoje pelo QS, grupo britânico responsável por uma das principais classificações universitárias do mundo, a Top Universities.
A listagem latina traz a USP como a melhor universidade da região. Entre as dez primeiras há mais duas brasileiras: a Unicamp (3º lugar) e a UFRJ (9º). As demais instituições do topo são do Chile, do México e da Colômbia.
Nesta edição, o Brasil tem 65 universidades entre as 250 melhores da região. Isso significa que uma em cada quatro universidades de qualidade nos 19 países latinos analisados pelo QS é brasileira.
Segundo Catarina Roscoe, consultora do QS, o bom desempenho se deve a um investimento maior em educação.
"O governo brasileiro tem claramente priorizado o investimento em educação. A porcentagem da despesa pública investida em educação cresceu de 10,5% em 2000 para 17,4% em 2008", diz.
Mas os resultados não são animadores para todo o país. A UnB (Universidade de Brasília), por exemplo, caiu do 11º lugar no ranking passado, quando foi feita a primeira edição latina, para o 25º, ultrapassada por seis brasileiras.
A queda da UnB pode estar relacionada a problemas no envio dos dados analisados -como a quantidade de professores com doutorado (o que vale 10% da nota que cada universidade recebeu).
Para o matemático Renato Pedrosa, coordenador associado do Centro de Estudos Avançados da Unicamp, os rankings não contam "toda a história". "Mas, se interpretados apropriadamente, podem indicar a direção de um sistema de ensino superior."
"O Brasil e a América Latina têm um longo caminho a percorrer. Talvez entender como Reino Unido, Austrália, Hong Kong e Coreia do Sul têm trabalhado seja um começo", afirma Pedrosa.
É isso que mostra um ranking divulgado hoje pelo QS, grupo britânico responsável por uma das principais classificações universitárias do mundo, a Top Universities.
A listagem latina traz a USP como a melhor universidade da região. Entre as dez primeiras há mais duas brasileiras: a Unicamp (3º lugar) e a UFRJ (9º). As demais instituições do topo são do Chile, do México e da Colômbia.
Nesta edição, o Brasil tem 65 universidades entre as 250 melhores da região. Isso significa que uma em cada quatro universidades de qualidade nos 19 países latinos analisados pelo QS é brasileira.
Segundo Catarina Roscoe, consultora do QS, o bom desempenho se deve a um investimento maior em educação.
"O governo brasileiro tem claramente priorizado o investimento em educação. A porcentagem da despesa pública investida em educação cresceu de 10,5% em 2000 para 17,4% em 2008", diz.
Mas os resultados não são animadores para todo o país. A UnB (Universidade de Brasília), por exemplo, caiu do 11º lugar no ranking passado, quando foi feita a primeira edição latina, para o 25º, ultrapassada por seis brasileiras.
A queda da UnB pode estar relacionada a problemas no envio dos dados analisados -como a quantidade de professores com doutorado (o que vale 10% da nota que cada universidade recebeu).
Para o matemático Renato Pedrosa, coordenador associado do Centro de Estudos Avançados da Unicamp, os rankings não contam "toda a história". "Mas, se interpretados apropriadamente, podem indicar a direção de um sistema de ensino superior."
"O Brasil e a América Latina têm um longo caminho a percorrer. Talvez entender como Reino Unido, Austrália, Hong Kong e Coreia do Sul têm trabalhado seja um começo", afirma Pedrosa.
ADAPTAÇÃO LATINA
Na última listagem internacional divulgada pelo QS no ano passado, a USP apareceu em 169º lugar e a Unicamp, em 235º, dentre as 600 instituições avaliadas.
O desempenho do Brasil é pior do que o da China, mas está à frente de Índia e Rússia.
Para avaliar especificamente as universidades latinas, o QS adaptou os pesos de alguns dos critérios usados no ranking mundial.
A opinião dos empresários (foram consultados 11.580 nomes) sobre as universidades, por exemplo, teve o dobro do peso no ranking latino.
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