Os presidentes da América do Sul decidiram afastar o Paraguai do Mercosul e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) até as eleições presidenciais no país vizinho, em abril de 2013. A presidente Dilma Rousseff defende a sanção, mas deixará a Argentina tomar a frente desse processo. Isso porque o Brasil tem mais interesses econômicos e geopolíticos no Paraguai do que os argentinos. O desligamento do país deve ser anunciado no próximo final de semana, na reunião do Mercosul.
Neste domingo, entretanto, a chancelaria da Argentina informou que o Mercosul já decidiu suspender a participação do Paraguai na próxima reunião de cúpula de presidentes do bloco, prevista para quinta-feira em Mendoza. Segundo o comunicado, o organismo afirma que a posição dos países-membros foi "suspender o Paraguai de forma imediata do direito de participar da XLIII Reunião do Conselho do Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul, assim como das reuniões preparatórias".
O documento divulgado neste domingo assinala que Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru reprovam energicamente a "ruptura da ordem democrática na República do Paraguai".
O Paraguai é o país mais favorecido pelo Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem, na sigla em espanhol). Está em curso um investimento para construção de uma linha de transmissão de alta tensão a partir de Itaipu e ampliação de uma subestaçãonum total de US$ 550 milhões, dos quais US$ 400 milhões são do Focem. Há outros projetos patrocinados pelo fundo no país, principalmente em estradas. A suspensão da participação do Paraguai do Mercosul poderia implicar atrasos nessas obras. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/paraguai-sera-afastado-do-mercosul-da-unasul-ate-eleicoes-presidenciais-em-2013-5301933#ixzz1ylQgSsVF
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