247– O ex-ditador egípcio Hosni Mubarak foi declarado clinicamente morto nesta terça-feira 19, informou a agência de notícias oficial Mena. Uma das lideranças árabes derrubadas pela Primavera Árabe, o ex-ditador de 84 anos estava internado em estado grave no hospital da prisão de Tora, no sul do Cairo, desde o início do mês, quando foi condenado à prisão perpétua junto com o ex-ministro do Interior egípcio Habib al Adli.
Fontes militares desmentiram, contudo, a informação. "Ele está completamente inconsciente e usando respiração artificial", disse uma fonte militar, que foi confirmada por outra fonte. De acordo com Alaa Mahmoud, porta-voz do ministério egípcio do Interior, ele sofreu um AVC, sua condição deteriorou rapidamente e ele está em estado "crítico" e respirando artificialmente.
Al Adli e Mubarak foram condenados pela morte de manifestantes durante a revolução que forçou sua renúncia no dia 11 de fevereiro de 2011, após 18 dias de protestos populares. Após a sentença, o estado de saúde de Mubarak foi piorando. Desde a condenação, no dia 2 de junho, ele foi transferido para a ala hospitalar da penitenciária, onde ficou inconsciente por dois dias. Nesta terça, o ex-ditador sofreu uma parada cardíaca e foi reanimado após um acidente vascular cerebral.
Ele já havia sido hospitalizado em abril, após sofrer um ataque cardíaco, no mesmo dia em que havia passado por interrogatório. Com o início de seu julgamento, no dia 3 de agosto do ano passado, Mubarak foi transferido do hospital de Sharm el-Sheikh, às margens do Mar Vermelho, para o Centro Médico Internacional do Cairo, e meses depois, para o hospital da prisão.
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