Ministério da Saúde autoriza o uso de maconha para o tratamento de ejaculação precoce

Segundo a portaria 8.427 de 13 de junho de 2012 o tetrahidrocanabinol, principal substância psicoativa encontrada nas plantas do gênero Cannabis, poderá ser receitada para terapias destinadas ao tratamento da ejaculação prematura. O parecer técnico esclarece que a obtenção do THC pode ser realizada por meio do consumo de cigarros ou por síntese em laboratório.

Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas Avançadas de Urologia da USP o THC atua no córtex cerebral retardando a ejaculação por meio de um mais eficiente controle dos mecanismos ejaculatórios. O principio ativo da maconha age corrigindo deficiências neurotransmissoras responsáveis pelos quadros de ansiedade que fundamentam a patologia ejaculatória precoce.

O conceito de ejaculação precoce está associado a um quadro de incapacidade do homem de obter controle sobre sua ejaculação. A caracterização da ejaculação precoce é aplicada aos casos onde ela ocorre com tempo inferior a dois minutos após a penetração. Existindo também a chamada ejaculação ultra precoce ocorrendo involuntariamente ainda antes da penetração.

Segundo o estudo intitulado ‘A terapia do THC em pacientes com ejaculação rápida’ desenvolvido pela USP a posologia indicada aos pacientes é de 4 gramas diárias de maconha ministradas em duas dosagens diárias com intervalo de de 12 horas. Para realizar o tratamento o médico precisa aferir ao portador desta moléstia uma declaração lavrada em cartório e reconhecida por alguma secretaria municipal de saúde do Brasil. FONTE: Jornal da USP