As ONGs Greenpeace e WWF condenaram duramente o projeto do acordo individual discutido nesta terça-feira (19) na conferência da ONU Rio+20, e advertiram que a cúpula pode se converter em um fracasso se os líderes mundiais não vierem "ao resgate".
"A Rio+20 se transformou em um fracasso épico. A conferência falhou em termos de equidade, ecologia e economia", considerou Daniel Mittler, diretor de Políticas Públicas do Greenpeace em um comunicado divulgado nesta terça-feira, ao avaliar o projeto entregue nesta terça-feira pelo Brasil às delegações.
"Eles nos prometeram o 'futuro que queremos' (nome que a declaração final terá), mas agora seremos reconhecidos apenas como uma máquina contaminadora que vai cozinhar o planeta, esvaziar os oceanos e destruir as florestas tropicais", seguiu Mittler, sem esperanças de que o debate desta terça-feira consiga "apenas um pequeno progresso".
O Brasil, que conduz a negociação, havia indicado sua intenção de fechar o acordo na segunda-feira, antes que uma centena de chefes de Estado e de governo começassem a chegar ao Rio.
Mas diante da falta de acordo, as negociações foram adiadas para terça-feira, e as delegações debatem atualmente um texto consolidado apresentado pelo Brasil em uma reunião plenária.
"Depois de dois anos de negociações, temos um texto que só gera mais processos. Isto é significativamente decepcionante. A linguagem é fraca e o resultado não se aproxima do que as pessoas e o planeta precisam", disse à AFP Lasse Gustavsson, chefe da delegação do Fundo Mundial da Natureza (WWF) na Rio+20.
Os líderes mundiais começam a chegar nesta terça-feira ao Rio, na véspera da cúpula Rio+20, que começa na quarta-feira.
"Precisamos agora que os líderes mundiais venham ao resgate das negociações ou veremos mais pobreza, mais conflito e mais destruição ambiental", acrescentou Gustavsson.
"A Rio+20 se transformou em um fracasso épico. A conferência falhou em termos de equidade, ecologia e economia", considerou Daniel Mittler, diretor de Políticas Públicas do Greenpeace em um comunicado divulgado nesta terça-feira, ao avaliar o projeto entregue nesta terça-feira pelo Brasil às delegações.
"Eles nos prometeram o 'futuro que queremos' (nome que a declaração final terá), mas agora seremos reconhecidos apenas como uma máquina contaminadora que vai cozinhar o planeta, esvaziar os oceanos e destruir as florestas tropicais", seguiu Mittler, sem esperanças de que o debate desta terça-feira consiga "apenas um pequeno progresso".
O Brasil, que conduz a negociação, havia indicado sua intenção de fechar o acordo na segunda-feira, antes que uma centena de chefes de Estado e de governo começassem a chegar ao Rio.
Mas diante da falta de acordo, as negociações foram adiadas para terça-feira, e as delegações debatem atualmente um texto consolidado apresentado pelo Brasil em uma reunião plenária.
"Depois de dois anos de negociações, temos um texto que só gera mais processos. Isto é significativamente decepcionante. A linguagem é fraca e o resultado não se aproxima do que as pessoas e o planeta precisam", disse à AFP Lasse Gustavsson, chefe da delegação do Fundo Mundial da Natureza (WWF) na Rio+20.
Os líderes mundiais começam a chegar nesta terça-feira ao Rio, na véspera da cúpula Rio+20, que começa na quarta-feira.
"Precisamos agora que os líderes mundiais venham ao resgate das negociações ou veremos mais pobreza, mais conflito e mais destruição ambiental", acrescentou Gustavsson.
AFP - Agence France-Presse
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