A Justiça de Goiânia (GO) concedeu a guarda provisória de um papagaio para a idosa Romilda Justino Franco, de 62 anos, na última segunda-feira (18). Ela entrou com o pedido para ficar com o animal depois que foi multada em R$ 5.000 pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente). O pássaro vive com a família há 32 anos e era do filho de Romilda, morto em 2004. Um vizinho denunciou a presença da ave alegando que ela fazia muito barulho. Mas Romilda argumentou que sofre de depressão e que depende da companhia do papagaio desde a morte do filho policial, assassinado em um quartel.
A advogada, Carolina Pereira, conversou com o R7 nesta terça-feira (19) e disse que a idosa chorou muito ao saber da decisão da Justiça. — Ela chorou muito e disse que pelo menos parte da justiça foi feita. Nunca puniram quem matou o filho dela, mas pelo menos deixaram o papagaio. Todos nós acreditamos que a decisão será definitiva.
Na semana passada, o Ibama determinou que a ave fosse apreendida e a mulher deveria pagar multa de R$ 5.000 pela falta de documentação. As duas determinações foram suspensas temporariamente. A advogada informou que quando a idosa pegou o animal, em 1980, ainda não existiam o Ibama e leis que determinassem o controle de aves como o papagaio.
A filha de Romilda se formou em veterinária para cuidar do pássaro, relatou Carolina. A idosa tem outro filho que faz hemodiálise e que também é apegado ao papagaio.Toda a família está ligada a ele. Não há razões para que a Romilda não fique com o papagaio. Ela tem síndrome do pânico e a vida de todos seria mais triste sem o animal. Do R7
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