Já disseram que Jack Horner é um cientista meio doido, mas a verdade é que ele sempre demonstrou estar com a razão. Em 1982, confiando no valor de seus sete anos de estudos quase autodidatas, fora dos currículos oficiais, uma passagem rápida pela Marinha e um emprego temporário como paleontólogo na universidade de Princeton, Horner conseguiu finalmente um emprego no Montana State University’s Museum of the Rockies, em Bozeman, EUA. Foi contratado como curador de pesquisa, mas logo depois disse a seus chefes que queria ser professor de paleontologia. “Eles disseram que isso não seria possível”, lembra Horner. Quatro anos depois, de posse de uma bolsa da Fundação MacArthur outorgada apenas aos gênios, “eles me disseram para fazer o que bem entendesse”. Hoje, Horner, 66 anos, continua trabalhando no museu, agora repleto com suas descobertas. Ele, no entanto, ainda não tem sequer um diploma do colégio.
Quando Jack Horner era um menino, nos anos 1950, dizia-se que os dinossauros eram quase certamente uns verdadeiros monstros: repteis enormes, frios e solitários. Horner não aceitou esse retrato. Ele viu nos esqueletos que descobrira, velhos de centenas de milhões de anos, traços de socialibilidade, marcas de animais que viviam em rebanhos, diferentes dos repteis modernos. Então, nos anos 1970, Horner e seu colega Bob Makela excavaram os restos de um dos mais espetaculares sítios de dinossauros jamais encontrados: um enorme e completo ninho comunitário de dinossauros “bico-de-pato”. O sítio situava-se no noroeste do Estado de Montana, e continha fósseis de indivíduos adultos, filhotes e ovos. Ali estavam as provas da idéia doida número um: entre esses animais, os pais cuidavam dos seus filhotes. A julgar pelos seus esqueletos, os bebês desses dinossauros bico-de-pato eram demasiado frágeis para sobreviver por conta própria. Leia mais em http://brasil247.com/pt/247/revista_oasis/63890/Frango-dinossauro---Você-ainda-vai-comer-um.htm
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