Se o PT dispusesse de um líder que estivesse acima de Lula certamente já teria afastado o ex-presidente por incapacitação no exercício de articulações políticas. Desde que Luiz Inácio retornou à ativa tem errado seguidamente. O último erro foi abraçar-se a Paulo Maluf, uma das figuras mais deletérias que surgiram no final da ditadura e permaneceu após ela. Não é o único, porque não me parece justo isolar Fernando Collor, embora o alagoano esteja alguns pontos acima de Maluf. Salim foi o último candidato da ditadura à Presidência. Não foi nomeado pelo Alto Comando Militar da época porque, antes, a sociedade havia se pronunciado num amplo movimento cívico em praças públicas favorável às eleições diretas. O projeto do falecido Dante de Oliveira foi derrubado no Congresso, se não me engano por meros 22 votos. Mesmo assim, com as regras do regime de exceção, Tancredo Neves o derrotou no colégio eleitoral. Clique aqui e confira a íntegra da coluna de Samuel Celestino publicada no jornal A Tarde desta quinta-feira (21).
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