Além de convocar estudantes para manifestações diante do Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, busca o apoio de intelectuais e contrata batalhão de assessores, nos dias que antecedem sua “batalha final”. Leia a reportagem de Sérgio Pardellas, publicada na revista Istoé:
Dirceu arma seu bunker
O ex-ministro contrata um batalhão de advogados e assessores, vai municiar as redes sociais e articula manifestações de apoio para enfrentar o julgamento no STF
No sábado 2, trajando blazer preto e camisa azul clara, o ex-ministro José Dirceu entabulou uma conversa ao pé do ouvido com o deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP). O bate-papo aconteceu minutos antes do pré-lançamento de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Dirceu deixava claro para o deputado, que é compadre do ex-presidente Lula, seu estado de ânimo para encarar o julgamento do mensalão no STF, onde ele é acusado por formação de quadrilha e corrupção ativa. “Se eu morrer, será lutando”, disse o ex-ministro. A expressão heróica utilizada por José Dirceu significa que ele está trabalhando duro para enfrentar o julgamento marcado para começar no dia 1º de agosto. Desde maio, ele prepara um arsenal pesado para atravessar o que chama de “um dos momentos mais críticos” de sua trajetória política. Para não ser condenado a até 12 anos de prisão, e acabar alijado definitivamente da vida pública, o homem que um dia presidiu o PT e foi o principal ministro do governo Lula montou um bunker de assessores e advogados, investiu na contratação de uma empresa especializada em redes sociais, passou a articular manifestações de apoio com sindicalistas, intelectuais e artistas e se reaproximou de organizações estudantis. “Você fala ‘oi’ para o Zé e ele fala em julgamento”, contou à ISTOÉ o deputado Devanir. “É um projeto legítimo dele, tentar mobilizar pessoas e angariar apoios”. Leia tudo aqui http://brasil247.com/pt/247/midiatech/65066/A-“batalha-final”-de-José-Dirceu.htm
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