O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o governo sírio neste domingo (27), "nos termos mais firmes", pelo massacre de Hula, no qual morreram 108 pessoas no sábado (26).
Em um comunicado do organismo, seus quinze membros, incluindo a Rússia, destacam que os ataques "utilizaram disparos de artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial" e pedem ao presidente sírio, Bashar al Assad, que retire o armamento pesado das cidades sírias.
"Os membros do Conselho de Segurança reafirmaram que qualquer tipo de violência, proveniente de qualquer das partes, deve cessar. Os responsáveis pelos atos de violência prestarão contas".
O embaixador britânico junto à ONU, Mark Lyall-Grant, qualificou de insuficiente, mas importante, o comunicado do Conselho de Segurança.
O embaixador britânico junto à ONU, Mark Lyall-Grant, qualificou de insuficiente, mas importante, o comunicado do Conselho de Segurança.
"O Conselho se reunirá nos próximos dias para analisar com mais detalhes as próximas etapas" envolvendo a crise síria, disse Lyall Grant à imprensa.
O chefe dos observadores da ONU na Síria, o general norueguês Robert Mood, disse neste domingo (27) ao Conselho de Segurança do órgão que 116 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas no massacre na cidade de Haula.
Anteriormente, os observadores militares e civis da missão de supervisão da ONU no país informaram que, ao entrar em Haula, haviam encontrado 92 corpos, entre eles os de 32 crianças.
Sobre a mesa do Conselho está uma proposta da França e do Reino Unido para condenar esse massacre ocorrido nessa localidade da província de Homs na noite da sexta-feira (25), disseram fontes diplomáticas, que já anteciparam a oposição russa a esse texto.
Até o momento, o regime de Bashar al Assad negou seu envolvimento nesse massacre, pelo qual responsabilizaram a oposição.
Anteriormente, os observadores militares e civis da missão de supervisão da ONU no país informaram que, ao entrar em Haula, haviam encontrado 92 corpos, entre eles os de 32 crianças.
Sobre a mesa do Conselho está uma proposta da França e do Reino Unido para condenar esse massacre ocorrido nessa localidade da província de Homs na noite da sexta-feira (25), disseram fontes diplomáticas, que já anteciparam a oposição russa a esse texto.
Até o momento, o regime de Bashar al Assad negou seu envolvimento nesse massacre, pelo qual responsabilizaram a oposição.
Por sua parte, fontes diplomáticas russas se referiram pouco antes de começar a reunião do Conselho que antes de tomar uma decisão é necessário determinar se as autoridades sírias são responsáveis pela tragédia.
O agravamento da crise síria, desencadeada há 15 meses, devido a este último episódio de violência, gerou uma onda de críticas internacionais contra o regime de Damasco e debilitou o plano de paz aprovado em abril e proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. De AFP - http://noticias.uol.com.br/
O agravamento da crise síria, desencadeada há 15 meses, devido a este último episódio de violência, gerou uma onda de críticas internacionais contra o regime de Damasco e debilitou o plano de paz aprovado em abril e proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. De AFP - http://noticias.uol.com.br/
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