A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis) enviou nesta segunda-feira (28) um ofício ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) em que pede que um comercial da cerveja Nova Schin seja retirado do ar.
No comercial, um grupo de amigos se encanta com uma mulher em uma festa de São João --até um deles se aproximar e descobrir que era um travesti.
"Quando reparou, deu até dó. Olhou o tamanho do pé, o volume e o gogó. Constatou que a sua paixão de dia era Maria, mas de noite era João", diz um narrador no vídeo.
Para o presidente da ABGLT, Toni Reis, a propaganda é discriminatória. "Se trocar por um negro, um obeso, ninguém vai fazer piada. Por que com travesti fazem?", afirma. "Isso vai contra a dignidade humana."
No ofício, a associação pede que o comercial seja retirado do ar. "Ao mesmo tempo em que entendemos que é preciso ter bom humor, não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto."
Em nota, a Schincariol, que responde pela marca Nova Schin, diz que ainda não foi notificada pelo Conar sobre a propaganda, mas que a retirou do ar "em respeito às pessoas que se sentiram, de alguma forma, ofendidas e discriminadas". De Folha.com
No comercial, um grupo de amigos se encanta com uma mulher em uma festa de São João --até um deles se aproximar e descobrir que era um travesti.
"Quando reparou, deu até dó. Olhou o tamanho do pé, o volume e o gogó. Constatou que a sua paixão de dia era Maria, mas de noite era João", diz um narrador no vídeo.
Para o presidente da ABGLT, Toni Reis, a propaganda é discriminatória. "Se trocar por um negro, um obeso, ninguém vai fazer piada. Por que com travesti fazem?", afirma. "Isso vai contra a dignidade humana."
No ofício, a associação pede que o comercial seja retirado do ar. "Ao mesmo tempo em que entendemos que é preciso ter bom humor, não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto."
Em nota, a Schincariol, que responde pela marca Nova Schin, diz que ainda não foi notificada pelo Conar sobre a propaganda, mas que a retirou do ar "em respeito às pessoas que se sentiram, de alguma forma, ofendidas e discriminadas". De Folha.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário