Numa das centenas de escutas telefônicas que o levaram à cadeia, Carlinhos Cachoeira trata dos interesses da Cial Comércio e Indústria de Alimentos. A empresa brigava na Justiça para desbancar uma concorrente, a Coral, no fornecimento de marmitas aos presos da cadeia de Aparecida de Goiânia. No dia 9 de outubro de 2011, Cachoeira conversa com personagem identificado pela PF como Michel. A alturas tantas, o interlocutor pergunta se a Cial pertencia ao bicheiro. “Não é minha não, rapaz”, ele responde. “É de amigos. É Cial. A nossa é a Cial.” Em dúvida, Michel indaga: Cial ou Coral? E Cachoeira, peremptório: “Não. É para ser a Cial. A Coral tem de levar ferro.” Por uma dessas ironias que só o acaso é capaz de produzir, Cachoeira tornou-se consumidor involuntário das quentinhas que tentou favorecer. A Cial é uma das três fornecedoras de comida para os mais de 11 mil presos da Papuda, a hospedaria carcerária em que se encontra abrigado o bicheiro, em Brasília. Leia mais no Blog do Josias
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