O combate à pobreza será uma das grandes prioridades da cooperação entre os países que integram o Brics (grupo de países emergentes formado pelo Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul), a ser levada à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – a Rio 20, que acontecerá no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho.
A afirmação foi feita à Agência Brasil pela professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC/RJ e coordenara-geral do Centro de Estudos e Pesquisa Brics (Brics Policy Center), Adriana Abdenur, ao participar, nesta capital, do Seminário sobre o Desenvolvimento Sustentável e a Agenda Social dos Brics.
Segundo Adriana, debater conjuntamente o desenvolvimento econômico, o social e também o ambiental é o que interessa diretamente os países em desenvolvimento. “Do contrário, teremos na Rio 20 apenas uma agenda de interesses dos países mais ricos, onde predominará o tema da sustentabilidade”, disse.
Na avaliação da professora da PUC, é possível que os países em desenvolvimento aproveitem o encontro para anunciar a criação de um fundo ou instituição nos moldes do Banco Mundial (Bird) ou do Fundo Monetário Internacional (FMI) para atender especificamente aos países subdesenvolvidos.
A professora admitiu que “há riscos de que a Rio 20 se torne um festival”, em vez de uma conferência internacional com resultados concretos. “Há muita coisa acontecendo no plano da retórica, mas eu ainda não vejo propostas muito sólidas e realistas sobre novos mecanismos para a governança e a sustentabilidade”. Da Agência Brasil
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