(EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, declarou nesta terça-feira que a suspensão por "dois ou três anos" das competições de futebol na Itália poderia ser a solução para acabar com os escândalos de fraude que voltaram a sacudir o país.
Monti respondeu desta forma os jornalistas que participaram de entrevista coletiva em Roma, ao ser perguntado sobre as medidas que deveriam ser adotadas após as recentes denúncias, que envolvem jogadores e técnicos de clubes do país. Contudo, o líder político afirmou que esta é uma sugestão pessoal e não governamental.
"Não é uma proposta minha e muito menos uma proposta do Governo. É um desejo, porque às vezes eu, que fui um apaixonado pelo futebol durante muitos anos, me pergunto se não seria uma boa ideia a suspensão de dois ou três anos do esporte, para favorecer o seu amadurecimento", explicou o primeiro-ministro.
Mario Monti lamentou as novas denúncias, principalmente envolvendo uma atividade que deveria ser exemplo. "É especialmente triste quando um mundo como o esporte, que deve ser uma expressão de altos valores, se apresenta como um concentrado de aspectos deploráveis, como a deslealdade, a ilegalidade, a falsidade".
Monti respondeu desta forma os jornalistas que participaram de entrevista coletiva em Roma, ao ser perguntado sobre as medidas que deveriam ser adotadas após as recentes denúncias, que envolvem jogadores e técnicos de clubes do país. Contudo, o líder político afirmou que esta é uma sugestão pessoal e não governamental.
"Não é uma proposta minha e muito menos uma proposta do Governo. É um desejo, porque às vezes eu, que fui um apaixonado pelo futebol durante muitos anos, me pergunto se não seria uma boa ideia a suspensão de dois ou três anos do esporte, para favorecer o seu amadurecimento", explicou o primeiro-ministro.
Mario Monti lamentou as novas denúncias, principalmente envolvendo uma atividade que deveria ser exemplo. "É especialmente triste quando um mundo como o esporte, que deve ser uma expressão de altos valores, se apresenta como um concentrado de aspectos deploráveis, como a deslealdade, a ilegalidade, a falsidade".
As declarações do primeiro-ministro acontecem um dia depois de virem à tona novos detalhes sobre a investigação conduzida pela promotoria de Cremona sobre a existência de uma suposta trama de combinação de resultados e fraude em apostas esportivas.
Entre os suspeitos de envolvimento, está o atual treinador da Juventus, Antonio Conte, o lateral-esquerdo Domenico Criscito, do Zenit, que acabou retirado da lista de convocados da seleção italiana. Além disso, o capitão da Lazio, Stefano Mauri, foi preso.
A denúncia é de junho do ano passado, quando foi ordenada a prisão de 16 pessoas na época. Com as novas prisões, esse número já superou o de 40 presos.
A investigação da justiça segue correndo, mas já resultou em um processo esportivo que a promotoria da Federação Italiana de Futebol encaminhou no último dia 9 para Siena, Atalanta, Novara, Sampdoria e mais 18 clubes. Além disso, nesse processo estão incluídos os nomes de 61 pessoas, entre eles os de 52 jogadores, por acertos em 33 jogos, da primeira e segunda divisão e da Copa da Itália.
A investigação aponta para a possibilidade de a trama ter ramificações fora do país, de onde vinham os pedidos de acertos de resultados, para a obtenção de lucro através de apostas esportivas. EFE/ebp/bg
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