A presidente da Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna (Fasi), Gilnay Santana, aponta motivação política na paralisação de advertência por duas horas realizada nesta quinta-feira (3) pelos servidores do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem). Para a gestora, o movimento, que inclui a ameaça de paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 8, tem clara conotação eleitoral.
Defendendo que a Fasi tem procurado valorizar o servidor, Gilnay destaca que pela primeira vez, ao longo de 14 anos de existência do Hblem, os salários dos servidores estão sendo pagos em dia, sendo que o último foi creditado no dia 27 do mês passado. “Estamos também creditando a primeira parcela do décimo terceiro no período do aniversário de cada servidor”, explica Gilnay.
Segundo a presidente, há quatro anos os repasses realizados pelo SUS para o hospital, via Governo do Estado, são mantidos no patamar de R$ 1,5 milhão por mês, enquanto no mesmo período os salários dos trabalhadores tiveram aumento real de 33,8%, além da elevação dos custos de medicamentos e das refeições servidas na unidade.
“Para manter os salários da maioria dos funcionários em dia, estão sendo sacrificados outros compromissos. A Prefeitura faz uma complementação dos recursos repassados pelo Estado, que são insuficientes para o custeio do hospital”, lamenta Gilnay. Texto : Kleber Torres Foto : Pedro Augusto
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