Com mais de 150 anos de existência, a poupança é um investimento simples e acessível. Segundo dados do Banco Central (BC), no final de 2011, quase 98 milhões de brasileiros tinham cadernetas de poupança. No dia 25 de abril, o saldo dos depósitos estava em R$ 431,228 bilhões. No mês passado, até o dia 25, os depósitos superavam as retiradas em R$ 91,8 milhões.
Outro relatório do BC mostra que a maioria dos depósitos em poupança é de pequenos valores. Em 2011, 52,34% eram depositantes (51,288 milhões) de até R$ 100. Depósitos de R$ 100,01 a R$ 500 representavam 13,46% do total e de R$ 500,01 a R$ 1 mil, eram 6,65%. Depósitos com valores acima de R$ 1 milhão vinham de 7.118 depositantes ou 0,007% do total de brasileiros que têm caderneta de poupança, que são 97,984 milhões. Apesar de representar um percentual pequeno do total, o número de aplicadores milionários subiu de 187,01%, de 2006 (2.480) para 2011.
A poupança paga taxa de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (TR), calculada pelo BC. O dinheiro precisa ficar aplicado por um mês para receber a remuneração e não há cobrança de impostos, nem de taxa de administração.
O investimento entrou na discussão sobre política monetária – controle da moeda em circulação e das taxas de juros – quando a taxa básica de juros, a Selic, passou a ser reduzida pelo BC. É que os fundos de renda fixa têm remuneração ligada à taxa Selic, o principal instrumento de política monetária.
Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida. Ou seja, o governo se financia com as aplicações dos investidores. Com a queda da Selic, um fundo de investimento, a depender da taxa de administração cobrada pela instituição financeira, pode pagar menos do que a caderneta. O governo, portanto, teme a migração dos investidores dos fundos de renda fixa para a poupança com uma Selic menor. Assim, para que o BC tenha mais espaço para cortar a taxa Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos, seria necessário fazer mudanças na remuneração da poupança. Da Agência Brasil
Outro relatório do BC mostra que a maioria dos depósitos em poupança é de pequenos valores. Em 2011, 52,34% eram depositantes (51,288 milhões) de até R$ 100. Depósitos de R$ 100,01 a R$ 500 representavam 13,46% do total e de R$ 500,01 a R$ 1 mil, eram 6,65%. Depósitos com valores acima de R$ 1 milhão vinham de 7.118 depositantes ou 0,007% do total de brasileiros que têm caderneta de poupança, que são 97,984 milhões. Apesar de representar um percentual pequeno do total, o número de aplicadores milionários subiu de 187,01%, de 2006 (2.480) para 2011.
A poupança paga taxa de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (TR), calculada pelo BC. O dinheiro precisa ficar aplicado por um mês para receber a remuneração e não há cobrança de impostos, nem de taxa de administração.
O investimento entrou na discussão sobre política monetária – controle da moeda em circulação e das taxas de juros – quando a taxa básica de juros, a Selic, passou a ser reduzida pelo BC. É que os fundos de renda fixa têm remuneração ligada à taxa Selic, o principal instrumento de política monetária.
Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rolagem da dívida. Ou seja, o governo se financia com as aplicações dos investidores. Com a queda da Selic, um fundo de investimento, a depender da taxa de administração cobrada pela instituição financeira, pode pagar menos do que a caderneta. O governo, portanto, teme a migração dos investidores dos fundos de renda fixa para a poupança com uma Selic menor. Assim, para que o BC tenha mais espaço para cortar a taxa Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos, seria necessário fazer mudanças na remuneração da poupança. Da Agência Brasil
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