Um grupo de deputados da oposição ao governo do Estado foi barrado pelo Exército, na manhã desta segunda-feira (6), quando tentava intermediar as negociações com os policiais grevistas que ocupam a Assembleia Legislativa. “Nós viemos para evitar uma tragédia maior que seria um avanço da força militar para tirar os manifestantes, mas fomos impedidos de entrar na Assembleia, que é a nossa casa. O nosso intuito seria ajudar, nos colocar à disposição para fazer a mediação, mas até o Samu [Serviço Médico de Atendimento de Urgência] foi proibido de entrar para atender uma pessoa que está passando mal lá dentro. Fomos recebidos com fuzil e metralhadora. Os soldados não ameaçaram, mas mandaram nos afastarmos e chamaram reforço do Exército para nos intimidar. Nos intimidaram dentro da nossa casa”, relatou o parlamentar estadual Sandro Régis (PR), em entrevista ao Bahia Notícias. Para Leur Lomanto Jr. (PMDB), a situação é “absurda” e o clima é “muito ruim” no local. “A nossa preocupação é evitar um derramamento de sangue dentro da Assembleia”, ponderou o peemedebista. Já Bruno Reis (PRP) ressaltou que o papel da ala da minoria, diante do impasse, é colaborar para que a greve seja cessada. “O nosso posicionamento é diferente do governo de hoje que, quando era oposição, em 2001, estimulou e bancou a greve da PM, doando combustível e recursos. O nosso entendimento é o de que o movimento seja finalizado, reforçando o nosso compromisso com a sociedade baiana”, declarou. Além deles, os deputados Pedro Tavares e Luciano Simões (PMDB), Adolfo Viana (PSDB) e Carlos Geílson (PTN).
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