A Polícia Federal (PF) encerrou nesta terça-feira (7) a investigação sobre as fraudes no banco PanAmericano após a constatação de prejuízos de cerca de R$ 4 bilhões.
O banco PanAmericano pertencia ao Grupo Silvio Santos e foi vendido para o BTG Pactual, de André Esteves.
O inquérito iniciado em dezembro de 2010. Ao longo da investigação, foram indiciadas 22 pessoas pela prática dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, “caixa dois” e crimes financeiros, entre elas o ex-presidente do Grupo Silvio Santos.
Outros seis ex-diretores do banco e dois executivos do Grupo Silvio Santos foram indiciados pela prática dos crimes de gestão fraudulenta e “caixa dois”.
Cinco pessoas foram identificadas como “laranjas” e também foram indiciadas pelo crime de formação de quadrilha.
Caso condenados, as penas podem chegar a trinta e um anos de prisão.
A pedido da PF, a Justiça Federal decretou o bloqueio de mais de R$ 21 milhões em investimentos dos envolvidos. Além disso, estão indisponíveis 29 imóveis pertencentes aos indiciados e três embarcações.
O inquérito iniciado em dezembro de 2010. Ao longo da investigação, foram indiciadas 22 pessoas pela prática dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, “caixa dois” e crimes financeiros, entre elas o ex-presidente do Grupo Silvio Santos.
Outros seis ex-diretores do banco e dois executivos do Grupo Silvio Santos foram indiciados pela prática dos crimes de gestão fraudulenta e “caixa dois”.
Cinco pessoas foram identificadas como “laranjas” e também foram indiciadas pelo crime de formação de quadrilha.
Caso condenados, as penas podem chegar a trinta e um anos de prisão.
A pedido da PF, a Justiça Federal decretou o bloqueio de mais de R$ 21 milhões em investimentos dos envolvidos. Além disso, estão indisponíveis 29 imóveis pertencentes aos indiciados e três embarcações.
Histórico
O rombo surgiu porque o banco teria vendido partes de sua carteira de crédito (empréstimos feitos) a outros bancos, sem dar baixa disso na sua contabilidade. Era como se contasse com um dinheiro que não existia mais.
Além disso, também há suspeita de golpe nos cartões de crédito. Quando um cliente pagava só parte da fatura, esse valor financiado era aumentado. A parte excedente seria desviada.
Também há indícios de fraudes na aplicação de CDB, que pagaria taxas muito acima das do mercado.
A quebra do banco só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao Fundo Garantidor de Crédito.
Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. O comando do banco foi trocado e passou a ser feita uma investigação para apurar se houver crime e quem foram os beneficiados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário