Uma defensora do parto em casa morreu no último dia 23, após o nascimento de Zahra, sua segunda filha, em Melbourne, na Austrália. A fotógrafa Caroline Lovell tinha 36 anos e estava na companhia de parteiras. A mãe chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu. A criança, Zahra, nasceu saudável e passa bem.
Embora Caroline tenha tomado todos os cuidados para que o parto acontecesse em casa, o procedimento teve complicações que ainda estão sendo investigadas. Uma ambulância ainda tentou levá-la para o hospital Austin, mas Caroline morreu no dia seguinte à internação. A explicação mais provável é que ela tenha perdido muito sangue durante o parto.
A fotógrafa integra um grupo que pede mais suporte do governo australiano para as mulheres que desejam realizar partos em casa. Em uma declaração durante uma audiência em um tribunal, em 2009, Caroline disse que "vidas estariam ameaçadas sem a devida assistência" do Estado aos partos feitos em residências.
"Uma observação pessoal: eu estou chocada e envergonhada pelo fato de que, em algum tempo, o parto residencial não será mais uma opção livre para as mulheres sem gravidez de risco", declarou a fotógrafa na época.
"Como uma mãe que tem filhos em casa, eu não terei escolha a não ser dar à luz em casa, já que esse é o lugar que eu escolhi para ter meus filhos, mesmo sem assistência", completou.
Além de Zahra, Carolina tinha outra filha, Lulu, de três anos, as duas com o marido Nick. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".
Segundo o Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), entre 2000 e 2008, o número de partos residenciais aumentou 54% no Reino Unido. Lá, ao contrário do que acontece na Austrália, as mães contam com assistência da NHS para realizar partos em casa.
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