Um bobalhão me acusa de fazer exploração “político-partidária” da greve de PMs na Bahia. Uma ova! Em primeiro lugar, seria impossível porque não tenho partido. Ou tenho: o da lógica e da coerência. Como, já disse, sou contra greve de policiais em qualquer estado, pouco importa o governo, critico a da Bahia como critiquei a de São Paulo. QUEM TEM DE SE EXPLICAR SÃO OS PETISTAS, QUE NÃO DÃO BOLA NEM PARA AS PESSOAS QUE SÃO CEGADAS PELA POLÍCIA EM ESTADOS GOVERNADOS PELOS COMPANHEIROS.
Eu não uso um critério para o governo com o qual concordo e outro para aquele de que discordo. Sou de uma coerência até aborrecida.
E já que é para falar tudo, vamos lá. Em 2006, o estado de São Paulo foi atingido pela onda criminosa do PCC. Os petistas se solidarizaram com o governo ou com a polícia? Ora… Como estava na cara que Geraldo Alckmin, então governador, seria o candidato do PSDB à Presidência, desceram o sarrafo na gestão paulista. No horário eleitoral, Lula, então presidente, respondendo por um país que mata mais de 50 mil pessoas por ano, meteu a língua na política de segurança pública do Estado. Não gostavam dela, é preciso informar, nem o PT nem o PCC. Por Reinaldo Azevedo
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