Após 18 horas, a rebelião que acontecia na custódia da 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), em Brumado, chegou ao fim. Foram horas de exaustiva negociação, mas com o apoio da equipe do GAT de Vitória da Conquista, as Polícias Civil e Militar da cidade conseguiu conter a ação dos detentos. Ao todo trinta policiais estiveram na operação, cuja estratégia baseou-se na utilização de carro pipa, granadas de efeito moral e balas de borracha. Segundo Arthur Mascarenhas, comandante da 34ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), dois dos presos foram feitos reféns durante a rebelião, sendo amarrados e ameaçados de morte com tochas improvisadas com cabos de vassoura e pedaços de colchões. Apesar das ameaças constantes, os reféns sofreram apenas ferimentos leves e, por isso, foram encaminhados, juntamente com Moabe, o líder da rebelião, ao Hospital Magalhães Neto, a fim de receberem cuidados médicos. O carro de escolta da penitenciária de Vitória da Conquista transportou 13 detentos de Brumado para o presídio da cidade e outros detentos ainda serão encaminhados para o presídio de Jequié. Para o delegado Leonardo Rabelo, a ação da polícia foi primordial para impedir que a situação se agravasse, tal como queriam os presos. Parentes dos rebelados continuam na porta da custódia em busca de notícias. De Brumado Noticias
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