O carnaval popular confirma a identidade cultural do povo brasileiro. No Norte e Nordeste do Brasil, a magia da festa está sintetizada na alegria das pessoas. Na Bahia, especialmente em Salvador, os blocos carnavalescos vão de encontro ao carnaval cultural.A presença do trio elétrico nas ruas deveria refletir o ideal de Dodô e Osmar, promovendo a folia de rua, com espaço para quem quisesse brincar. Lamentavelmente o carnaval de Salvador rechaçou a herança cultural e transformou-se num braço que alimenta os interesses de grupos econômicos que exploram a cultura em detrimento de suas benesses.A farra dos abadás, que custam em média 800 reais, indicam que o carnaval é um patrimônio privado e quem quiser fazer parte da folia deve pagar por isso.
No estado de Pernambuco há uma contra posição em relação à Bahia. A cultura carnavalesca está representada nas ruas, no Frevo e no Maracatu, ascendendo a imagem do folclore brasileiro.
Em Salvador, onde assassinaram e sepultaram o folclore, a simbologia da frase “Atrás do trio elétrico só não vais quem já morreu” mudou para “Atrás do trio elétrico só vai quem tem dinheiro”. Por Wesley Novais.
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