Caso Bruno vira palanque para eleições municipais de 2012.O delegado Edson Moreira, que não conseguiu desvendar o mistério, e advogado Ércio Quaresma, que foi demitido pela família do jogador, querem aproveitar fama para tentar vaga na Câmara de BH.
O chefe do Departamento de Investigações (DI) de Minas Gerais, Edson Moreira, e o advogado criminalista Ércio Quaresma têm mais um embate pela frente. Agora, porém, a disputa não acontecerá em meio a uma investigação de homicídio, mas nas urnas. Os dois são candidatos a vereador em Belo Horizonte nas eleições de 2012. Edson se filiou ao PTN. Ércio, ao PV. O chefe do DI foi o responsável pelas investigações do caso envolvendo o goleiro Bruno, ex-jogador do Atlético e do Flamengo, suspeito de mandar matar a ex-amante, a modelo Eliza Samudio. Quaresma defendeu o atleta em parte do processo.
O presidente do PTN de Belo Horizonte, Wellington Magalhães, diz que Edson Moreira é o candidato que todo partido quer ter em seus quadros. "Depois das investigações do caso Bruno, em todos os lugares a que o delegado vai as pessoas querem tirar fotos ao seu lado", afirma. Wellington acredita ainda que os policiais civis do estado apoiarão Moreira, despejando votos no candidato. A última candidata que se elegeu com apoio da categoria foi a primeira delegada de Mulheres de Minas Gerais, Elaine Matozinhos, que já foi deputada estadual e hoje é vereadora.
Para se eleger pelo PTN, segundo o presidente da legenda, são necessários cerca de 4 mil votos. Por ser funcionário público, o delegado precisa se desincompatibilizar do cargo três meses antes das eleições, conforme a legislação.
O crime investigado pelo delegado teria ocorrido em meados do ano passado. O último contato feito por Eliza, com uma amiga, foi em 4 de junho. O corpo da mulher não foi encontrado até hoje pelo policiais civis comandados por Moreira. Bruno foi preso em 7 de julho de 2010 e continua na cadeia. O julgamento ainda não foi marcado. O advogado Ércio Quaresma também não teve tanto sucesso na defesa do atleta. Assumiu o caso no início de julho do ano passado e foi demitido quatro meses depois, quando a família de Bruno denunciou que estava sendo ameaçada pelo advogado. À época, viciado em crack, Quaresma temia perder o caso. No mês passado, o advogado retornou ao processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio. Desta vez, para defender o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suspeito de participar do suposto assassinato da modelo.
Convenção
O presidente do PV de Belo Horizonte, deputado estadual Délio Malheiros, confirmou a intenção de Quaresma de disputar vaga na Câmara de Belo Horizonte. Ponderou, no entanto, que a decisão sobre quem será candidato será tomada somente na convenção do partido. A legislação eleitoral prevê que legendas definam quem disputará as eleições até 30 de junho. O número de candidatos a ser lançado por cada sigla não pode superar uma vez e meia o total de vagas em disputa. No caso da Câmara de Belo Horizonte, que tem 42 cadeiras, o número máximo de concorrentes é 63.
Malheiros disse que a preferência na escolha, caso haja mais concorrentes que o teto previsto, será dada a quem, na avaliação do partido, poderá alcançar maior número de votos. Será analisada ainda a idoneidade dos pré-candidatos. "O PV não vai aceitar, por exemplo, alguém com condenação criminal por danos ao meio ambiente ou por desvio de recursos públicos", argumentou. Quaresma, então, está no páreo.Fonte: http://www.uai.com.br/
O chefe do Departamento de Investigações (DI) de Minas Gerais, Edson Moreira, e o advogado criminalista Ércio Quaresma têm mais um embate pela frente. Agora, porém, a disputa não acontecerá em meio a uma investigação de homicídio, mas nas urnas. Os dois são candidatos a vereador em Belo Horizonte nas eleições de 2012. Edson se filiou ao PTN. Ércio, ao PV. O chefe do DI foi o responsável pelas investigações do caso envolvendo o goleiro Bruno, ex-jogador do Atlético e do Flamengo, suspeito de mandar matar a ex-amante, a modelo Eliza Samudio. Quaresma defendeu o atleta em parte do processo.
O presidente do PTN de Belo Horizonte, Wellington Magalhães, diz que Edson Moreira é o candidato que todo partido quer ter em seus quadros. "Depois das investigações do caso Bruno, em todos os lugares a que o delegado vai as pessoas querem tirar fotos ao seu lado", afirma. Wellington acredita ainda que os policiais civis do estado apoiarão Moreira, despejando votos no candidato. A última candidata que se elegeu com apoio da categoria foi a primeira delegada de Mulheres de Minas Gerais, Elaine Matozinhos, que já foi deputada estadual e hoje é vereadora.
Para se eleger pelo PTN, segundo o presidente da legenda, são necessários cerca de 4 mil votos. Por ser funcionário público, o delegado precisa se desincompatibilizar do cargo três meses antes das eleições, conforme a legislação.
O crime investigado pelo delegado teria ocorrido em meados do ano passado. O último contato feito por Eliza, com uma amiga, foi em 4 de junho. O corpo da mulher não foi encontrado até hoje pelo policiais civis comandados por Moreira. Bruno foi preso em 7 de julho de 2010 e continua na cadeia. O julgamento ainda não foi marcado. O advogado Ércio Quaresma também não teve tanto sucesso na defesa do atleta. Assumiu o caso no início de julho do ano passado e foi demitido quatro meses depois, quando a família de Bruno denunciou que estava sendo ameaçada pelo advogado. À época, viciado em crack, Quaresma temia perder o caso. No mês passado, o advogado retornou ao processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio. Desta vez, para defender o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, suspeito de participar do suposto assassinato da modelo.
Convenção
O presidente do PV de Belo Horizonte, deputado estadual Délio Malheiros, confirmou a intenção de Quaresma de disputar vaga na Câmara de Belo Horizonte. Ponderou, no entanto, que a decisão sobre quem será candidato será tomada somente na convenção do partido. A legislação eleitoral prevê que legendas definam quem disputará as eleições até 30 de junho. O número de candidatos a ser lançado por cada sigla não pode superar uma vez e meia o total de vagas em disputa. No caso da Câmara de Belo Horizonte, que tem 42 cadeiras, o número máximo de concorrentes é 63.
Malheiros disse que a preferência na escolha, caso haja mais concorrentes que o teto previsto, será dada a quem, na avaliação do partido, poderá alcançar maior número de votos. Será analisada ainda a idoneidade dos pré-candidatos. "O PV não vai aceitar, por exemplo, alguém com condenação criminal por danos ao meio ambiente ou por desvio de recursos públicos", argumentou. Quaresma, então, está no páreo.Fonte: http://www.uai.com.br/
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