Foto: Agência Brasil
Pouco mais de um mês após se desligar oficialmente da diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot definiu a si próprio como “um injustiçado” e afirmou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que não pretende mais assumir qualquer cargo na administração pública. “Gostaria de ter saído em outra situação. Não da forma extremamente degradante como foi. Me tomaram o Dnit sem pedir licença”, declarou. Pagot pediu exoneração no dia 25 de julho, após sofrer forte pressão do Planalto em meio a acusações de corrupção no Ministério dos Transportes. O ex-diretor afirmou que ainda não teve acesso ao conteúdo do relatório divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU), que aponta um prejuízo de R$ 682 milhões em obras da pasta. A crise que atingiu os Transportes provocou uma espécie de “faxina”, que culminou com o afastamento de boa parte da cúpula do departamento e a demissão do ex-ministro, Alfredo Nascimento (PR).
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