“Foi um momento importante e muito gratificante para essas crianças que nem sempre têm oportunidade de se divertir, de viver o verdadeiro papel de uma criança, o de brincar e o de ser feliz. Isso também é dignidade não só para elas como também para os pais que dividiram alegria, descontração e lazer”.
A declaração é do prefeito Capitão Azevedo, ao participar na manhã desta sexta-feira (4), na Vila Olímpica de Itabuna, do encerramento da V Colônia de Férias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).
O evento, elaborado pela Coordenação Pedagógica do programa, teve inicio no dia 3 de janeiro e reuniu cerca de 800 crianças, das dez unidades escolares onde o Peti é desenvolvido. Ainda no encerramento, e antes de fazer o sorteio de duas bicicletas e dois aparelhos de celular, o prefeito lembrou que muitas crianças são submetidas ao trabalho forçado, quando na verdade elam precisam é estudar, brincar e se divertir.
“Sabemos que as crianças de famílias economicamente privilegiadas não precisam desse tipo de ação do governo, porque têm tudo o que o dinheiro pode comprar à disposição, mas nossas crianças de famílias carentes necessitam que cuidemos delas, por meio de ações como essa e de outros projetos sociais que propiciem uma vida mais digna e feliz”.
O prefeito destacou que a crise do cacau, que surgiu na década de noventa, jogou muitas famílias para a periferia da cidade, várias delas morando de forma subumana e na maioria das vezes sem condições de se alimentar direito. “Por isso, precisamos encontrar caminhos que nos conduzam à geração de empregos e renda, mas também de ações do governo como essa e tantas outras que vêm sendo realizadas em nossa cidade, todas voltadas ao lazer e ao entretenimento dessa parcela da população mais carente do município”.
A diretora do Peti, Moema Oliveira, também avaliou o trabalho realizado pela colônia de férias bastante positivo, afirmando que a participação e a assiduidade das crianças, durante o período de um mês, surpreenderam a organização. “Era um período de férias em que as crianças poderiam não querer ir á escola, mas não só compareceram como também fizeram o seu papel, que foi o de brincar, de se divertir e de aprender o que é o lúdico e o que é o respeito pelo próximo”.
A colônia de feiras permitiu que os alunos participassem dos mais variados tipos de jogos e competições, recreação, dinâmica de grupo, passeios e assistirem a exibição de filmes educativos. Durante toda a programação realizada também foram servidos lanches e almoços.
SAGCS/PMI Texto: Rosi Barreto – Fotos: Pedro Augusto
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