Foto: |
Caetité - Polícia é acusada de execução |
Policiais militares são acusados de inventar um acidente automobilístico para esconder uma possível execução de um jovem de 16 anos na Bahia. Atendendo a um pedido do Ministério Público, a Justiça autorizou a exumação do corpo do estudante Danilo Willian Carvalho Oliveira, que teria sido a vítima.
Segundo boletim de ocorrência, ele morreu em um acidente de carro na noite de 22 de janeiro, na BR-030, entre os municípios de Igaporã e Caetité, a 757 km de Salvador. O B.O. diz que uma picape Strada, conduzida por Willian Alves de Fernandes Pessoa, 35 anos, colidiu com um Corsa guiado por Oliveira. Com o impacto da batida, o jovem teria fraturado o pescoço e morrido antes de dar entrada no hospital. O carona do Corsa, Euvaldo Alves Ladeia, teria sofrido ferimentos leves e afirma não recordar o que de fato aconteceu.
Amigos e testemunhas contestam a versão da polícia e garantem que quatro PMs espancaram o jovem até a morte. Oliveira participava de uma competição de som de carro em Igaporã, quando se envolveu numa confusão com um suposto competidor. Ele e o colega fugiram, mas foram perseguidos, chegando até Caetité. De volta à rodovia, desta vez rumo a Guanambi, eles foram localizados e alcançados pela picape. “Ele foi perseguido pelo motorista da picape, que acionou a polícia para tentar alcançá-lo”, relatou uma testemunha.
A perseguição atraiu dezenas de curiosos, que garantem ter visto a colisão e a retirada de Oliveira. “Ele conseguiu andar normalmente pela pista”, contou. Em seguida, segundo depoimentos, os colegas foram detidos, passando a receber chutes, socos e golpes de cassetete. Depois foram atirados num camburão da PM. Para as testemunhas, o jovem foi executado.
Dois dias depois do acidente, o Comando do 17º Batalhão de Polícia Militar afastou, preventivamente, os PMs envolvidos na ocorrência. O capitão Osvaldo Veloso Vidal, assessor de comunicação social do BPM, enfatizou, em nota, que o órgão solicitou ao MP de Caetité perícia técnica nos veículos envolvidos e na viatura. Também será aberta sindicância interna para apurar a participação dos policiais. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. O laudo deve ser apresentado em 10 dias, contados a partir de 1º de fevereiro.
Postado por José Maria Nóbrega http://blogdolatinha.blogspot.com/
Segundo boletim de ocorrência, ele morreu em um acidente de carro na noite de 22 de janeiro, na BR-030, entre os municípios de Igaporã e Caetité, a 757 km de Salvador. O B.O. diz que uma picape Strada, conduzida por Willian Alves de Fernandes Pessoa, 35 anos, colidiu com um Corsa guiado por Oliveira. Com o impacto da batida, o jovem teria fraturado o pescoço e morrido antes de dar entrada no hospital. O carona do Corsa, Euvaldo Alves Ladeia, teria sofrido ferimentos leves e afirma não recordar o que de fato aconteceu.
Amigos e testemunhas contestam a versão da polícia e garantem que quatro PMs espancaram o jovem até a morte. Oliveira participava de uma competição de som de carro em Igaporã, quando se envolveu numa confusão com um suposto competidor. Ele e o colega fugiram, mas foram perseguidos, chegando até Caetité. De volta à rodovia, desta vez rumo a Guanambi, eles foram localizados e alcançados pela picape. “Ele foi perseguido pelo motorista da picape, que acionou a polícia para tentar alcançá-lo”, relatou uma testemunha.
A perseguição atraiu dezenas de curiosos, que garantem ter visto a colisão e a retirada de Oliveira. “Ele conseguiu andar normalmente pela pista”, contou. Em seguida, segundo depoimentos, os colegas foram detidos, passando a receber chutes, socos e golpes de cassetete. Depois foram atirados num camburão da PM. Para as testemunhas, o jovem foi executado.
Dois dias depois do acidente, o Comando do 17º Batalhão de Polícia Militar afastou, preventivamente, os PMs envolvidos na ocorrência. O capitão Osvaldo Veloso Vidal, assessor de comunicação social do BPM, enfatizou, em nota, que o órgão solicitou ao MP de Caetité perícia técnica nos veículos envolvidos e na viatura. Também será aberta sindicância interna para apurar a participação dos policiais. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. O laudo deve ser apresentado em 10 dias, contados a partir de 1º de fevereiro.
Postado por José Maria Nóbrega http://blogdolatinha.blogspot.com/
Tenho muitos sentimentos pelo q aconteceu!
ResponderExcluirQue Deus coloque este brilhante jovem em um lindo lugar.
:) ♥