Nada de chazinhos milagrosos ou fórmulas mágicas. Para curar a ressaca típica de um dia após a farra, nada como uma boa xícara de café --ou talvez várias. Ao menos, é o que diz um estudo com ratos da Universidade Thomas Jefferson (Filadélfia, EUA).
A pesquisa, publicada na revista científica "PLoS One", testou nos roedores os efeitos de pequenas doses de etanol. Os tratados com cafeína três horas após a simulação da bebedeira não tiveram dor de cabeça.
A pesquisa, publicada na revista científica "PLoS One", testou nos roedores os efeitos de pequenas doses de etanol. Os tratados com cafeína três horas após a simulação da bebedeira não tiveram dor de cabeça.
Os cientistas resolveram identificar com clareza a substância causadora da ressaca, já que o etanol, no fígado, é convertido em uma substância chamada acetaldeído. Este, por sua vez, se transforma em acetato em outros tecidos do corpo, incluindo o cérebro.
Cada grupo de ratinhos ingeriu uma dessas substâncias, e, em alguns deles, inibidores que impediriam seu corpo de processar o etanol.
Entre quatro e seis horas depois disso, foram testadas as reações dos animais a estímulos dos pesquisadores, que aplicavam pequenas pressões em ambos os lados da cabeça de cada roedor.
Cada grupo de ratinhos ingeriu uma dessas substâncias, e, em alguns deles, inibidores que impediriam seu corpo de processar o etanol.
Entre quatro e seis horas depois disso, foram testadas as reações dos animais a estímulos dos pesquisadores, que aplicavam pequenas pressões em ambos os lados da cabeça de cada roedor.
Ratos que reagiam a esses estímulos --tocando a região com a pata, inclinando a cabeça ou grunhindo-- apresentavam hipersensibilidade, o que seria um indicador da dor de cabeça.
Os ratos que sentiram a dor foram justamente os tratados apenas com etanol -sem inibidor- e acetato. Mas, nesse grupo, além daqueles que receberam
anti-inflamatórios uma hora depois de ficarem "bêbados", uma dose de cafeína também inibiu sintomas da ressaca.
Os ratos que sentiram a dor foram justamente os tratados apenas com etanol -sem inibidor- e acetato. Mas, nesse grupo, além daqueles que receberam
anti-inflamatórios uma hora depois de ficarem "bêbados", uma dose de cafeína também inibiu sintomas da ressaca.
Os testes não foram realizados em seres humanos, mas, no nosso caso, diz o estudo, a ingestão de café seria recomendada quatro horas depois de beber, momento em que o nível de acetato no corpo começa a subir.
É importante ressaltar, porém, que, pouco mais de uma hora depois --tempo necessário para o organismo dos ratos processar a cafeína--, os sintomas surgiram, o que significa que é preciso um pouco mais que um cafezinho no dia seguinte se você decidir extrapolar naquela festa do próximo fim de semana. Fonte (Veja)
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