O Ministério Público (MP) de Alagoas afirmou nesta quinta-feira (27) que detentos do presídio de segurança máxima Baldomero Cavalcante, em Maceió, foram torturados por um grupo de aproximadamente 25 agentes penitenciários durante início de um motim na última sexta-feira (21). Eles teriam sido espancados e até baleados. Para o promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blatter, foram relatadas “barbaridades”, o que leva a acreditar que o Estado perdeu o controle dos presídios alagoanos.
“A conclusão do IML [Instituto Médico Legal] é que os presos tinham marcas de espancamento, tiros de borracha à queima-roupa e até balas de munição real, e não de borracha. O laudo preliminar foi feito na minha presença. Vamos esperar o laudo final, vamos ouvir os agentes que trabalharam no dia para ingressarmos com as ações penais e com as demais medidas”, disse ao UOL Notícias o promotor.
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