Por volta das 21h30 desta quinta, oficiais de justiça saíram da mansão, localizada no bairro do Morumbi, um dos mais nobres da capital paulista. Eles contaram que Edemar desocupou o imóvel por volta das 14h. Apenas os advogados acompanhavam o banqueiro. Foram relacionadas aproximadamente 1.500 obras de arte, inclusive uma escultura, avaliada em R$ 100mil, que fica em frente à casa. Todas elas serão confiscadas pelos credores.
O ex-banqueiro morava com a esposa. O imóvel pertencia à massa falida que passou a controlar os bens do casal depois da quebra do Banco Santos, em 2004. Na época, Edemar foi acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta. Ele foi condenado a 21 anos de prisão, mas recorre em liberdade.
A primeira Vara Cível de Pinheiros julgou procedente a ação de despejo por falta de pagamento de alugueis e encargos - proposta pelos credores da massa falida. O valor do aluguel da mansão era de R$ 20 mil por mês, que Edemar não vinha pagando.
Como a decisão de despejo e confisco das obras de arte é de primeira instância, ainda cabe recurso.Informações Do G1, com informações do Jornal da Globo
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