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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Para mostrar a força da tropa, Dirceu planeja a Marcha pela Impunidade

“O PT não róba nem deixa robá”
Vencido pelo padeiro de Ibiúna em 1968, paralisado pelo medo nos anos 70, debilitado pela arrogância crescente nas décadas seguintes, José Dirceu foi definitivamente derrotado pelo tamanho do prontuário em 2005, quando se descobriu que o chefe da Casa Civil do governo Lula também chefiava a quadrilha do mensalão.
Mas o revolucionário de araque está sempre pronto para perder mais uma, constatou o post publicado neste espaço em junho de 2010.
Continua o mesmo, avisa a discurseira beligerante no congresso nacional de uma certa União da Juventude Socialista.
Assustado com a aproximação de 1° de agosto, quando o Supremo Tribunal Federal começará a decidir o destino dos mensaleiros, Dirceu pediu à plateia, como Fernando Collor às vésperas da queda, que não o deixe só. “Todos sabem que este julgamento é uma batalha política”, fantasiou o réu soterrado por provas que permitem condená-lo por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Depois de tirar do armário o trabuco imaginário, declarou-se pronto para mais um combate. “Essa batalha deve ser travada nas ruas também, porque senão a gente só vai ouvir uma voz, a voz pedindo a condenação, mesmo sem provas”, caprichou Dirceu na pose de inocente injustiçado.
“É a voz do monopólio da mídia. Eu preciso do apoio de vocês”.
O guerrilheiro de festim não se emenda. Ele vive repetindo o blefe que inaugurou em 2005, logo depois de perder o emprego por excesso de patifarias.
”Vou percorrer o país para mobilizar militantes do PT, dos sindicatos e dos movimentos sociais”, preveniu o então deputado federal num encontro do partido em São Paulo.
”Temos de defender o governo de esquerda do presidente Lula do golpe branco tramado pela elite e por conservadores do PSDB e do PFL”.
Passou as semanas seguintes mendigando socorro até aos contínuos da Câmara, teve o mandato cassado em dezembro e deixou o Congresso chamando o porteiro de “Vossa Excelência”.
Passados sete anos, o sessentão que finge perseguir o socialismo enquanto caça capitalistas com negócios a facilitar assumiu formalmente o comando do regimento de mensaleiros que luta para livrar-se da cadeia. Sempre dedilhando a lira do delírio, promete liderar mais uma ofensiva do que chama de “forças progressistas e movimentos populares”, codinome que abrange os pelegos da União Nacional dos Estudantes Amestrados, os vigaristas das centrais sindicais, os blogueiros estatizados e outras aberrações que só esbanjam competência no assalto aos cofres públicos.
E que ninguém se atreva a acionar os instrumentos de defesa do Estado de Direito, previne. Como informa a novilíngua do stalinismo farofeiro, usar a polícia para conter badernas é “repressão política”.
Lembrar que, por determinação constitucional, figura entre as atribuições das Forças Armadas a neutralização de ameaças à ordem democrática é coisa de golpista.
No país que Lula inventou, a corrupção institucionalizada só existe na imaginação da mídia golpista.
Nesse Brasil Maravilha, Erenice Guerra é uma dama de reputação ilibada, Antonio Palocci prosperou honestamente, Dilma Rousseff é uma pensadora, Lula é o gênio da raça e o partido segue honrando a frase que Dirceu declamava fantasiado de vestal: “O PT não róba nem deixa robá”.
O mensalão, claro, é uma farsa montada pela imprensa. E os que ousam defender a lei não sabem com quem estão falando.
“Como se trata de uma batalha política, mostraremos nossa força”, blefou de novo o guerrilheiro que nunca lidou com balas de chumbo. O mais recente surto do mitômano sem cura reafirma que, para ele, o País do Carnaval não consegue enxerrgar diferenças entre fato e fantasia.
Como não para de repetir-se, faço questão de repetir-me: um ataque de tropas comandadas por um Zé Dirceu só consegue matar de rir.
Qualquer torcida organizada de time de futebol mobiliza mais militantes que o PT. As assembleias sindicais são tão concorridas quanto uma reunião de condomínio. Sem as duplas sertanejas, os brindes e a comida de graça, as comemorações do 1° de Maio juntariam menos gente que quermesse de lugarejo.
Os movimentos sociais morreriam de inanição uma semana depois de suprimida a mesada federal.
“Guerreiro do povo brasileiro!”, berram algumas dezenas de milicianos durante os palavrórios do general da banda podre.
Estão todos convidados a exibir seu poder de fogo com um desfile paramilitar na Avenida Paulista, aberto pelo revolucionário de festim e engrossado por todos os integrantes do exército fora-da-lei. Seria a primeira Marcha pela Impunidade dos Bandidos desde o Dia da Criação.

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