Manchas no pijama se assemelham a semêm
Foto: Reprodução
A advogada Juliana Bierrenbach apresentou nesta sexta-feira (5) ao Ministério Público do Rio de Janeiro uma notícia-crime contra o advogado Fernando Orotavo por estupro de vulnerável. Bierrenbach afirmou que foi estuprada por Orotavo em 2022, em Lisboa, enquanto dormia à base de remédios psiquiátricos. Procurado nas últimas semanas para comentar a acusação, Orotavo não respondeu à coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
No documento encaminhado ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Bierrenbach pediu que o Ministério Público abra uma investigação e cobrou que Fernando Orotavo seja proibido de se aproximar a menos de 200 metros dela. O estupro de vulnerável, crime atribuído a Orotavo por Bierrenbach, acontece quando a relação sexual acontece com uma pessoa que não tem discernimento ou não pode oferecer resistência para o ato. A pena para o crime vai de oito a 15 anos de prisão.
A advogada relatou ter sido estuprada durante uma viagem a Portugal que fez com Fernando Orotavo em abril de 2022, para ir a dois eventos jurídicos. Bierrenbach afirmou que estava inconsciente no ato do estupro, pois dormia com ajuda de remédios psiquiátricos, e que descobriu o crime sexual graças a um aplicativo de monitoramento do sono, que grava sons durante o descanso. Os áudios foram anexados ao processo.
Segundo a advogada, ambos eram amigos havia uma década e mantinham “longa relação de amizade, respeito, convívio e parceria profissional”. Bierrenbach disse que foi convidada pelo colega para eventos jurídicos em Porto e Lisboa, como um agradecimento por ter ajudado o advogado em uma fase de dificuldades financeiras. No Porto, iriam ao “Congresso luso-brasileiro de empresa”. Em Lisboa, ao evento “O futuro da regulação estatal”.