Colunas - Ricardo Feltrin*Edu Moraes/Record
Marcelo Rezende, no cenário do "Cidade Alerta", da Record; ele morreu aos 65 anos, de câncer
Para um profissional renomado de TV, que por mais de 20 anos --pelo menos-- ganhou salários de seis dígitos, fora outros ganhos e prêmios, Marcelo Rezende não deixou uma fortuna "absurda" em bens e dinheiro para os padrões nacionais.
Segundo fontes ligadas ao jornalista ouvidas pela coluna (sob anonimato), Rezende teria deixado um total de bens no valor de R$ 12 milhões.
É pouco quando comparado aos bens deixados por outros artistas da TV brasileira, como o diretor e ator Marcos Paulo, morto em 11 de novembro de 2012, cujo total de bens ultrapassa R$ 35 milhões e até hoje ainda não foi consumado.
Há vários motivos para a fortuna de Rezende, 65 anos, morto em 16 de setembro, ser bem menor que a do artista global.
A primeira é que o apresentador do "Cidade Alerta" sempre levou um padrão de vida elevado, com gastos condizentes com seu ganho.
Somente em sua adega, que chegou a ter mais de 3.000 garrafas, corre a lenda de que ele teria gasto ao menos R$ 1,5 milhão. Boa parte da adega foi consumida nos últimos anos.
Outro motivo é que Rezende sempre foi uma pessoa consciente de seus deveres como pai, ex-marido e foi muito generoso tanto com filhos como com ex-mulheres.
Todos receberam muitos bens (em propriedades ou dinheiro) quando ele ainda estava vivo.
Mesmo assim, os bens da herança só serão repartidos após uma minuciosa análise por parte da Justiça, o que pode ocorrer só em 2020, ou depois, quando a filha caçula do apresentador completar 18 anos.
Isso se não surgirem outras reivindicações de partes possivelmente interessadas. https://www.bol.uol.com.br