Com o fim de “Império” na última sexta-feira (13), Paulo Betti se despediu do fofoqueiro de plantão Téo Pereira, interpretado por ele na trama de Aguinaldo Silva. Apesar de ter se orgulhado do papel que executou no folhetim, o ator reconheceu que não é muito a favor do jornalismo de fofoca na vida real.
“O jornalismo que trabalha com a fofoca ele é moralista. Ele acha que se o cara está traindo a mulher dele, ele tem que ser denunciado, de certa maneira”, declarou ao jornal “O Dia”. Quando questionado sobre o fato de os artistas autorizarem a exposição ao aceitarem convites para camarotes de cervejarias ou para estrelarem propagandas na TV, o veterano disparou: “[...] Eu sou artista e tenho vida pública. Vou ao motel, por exemplo, e o porteiro me vê saindo e passa para alguém. Por que isso tem que ser publicado?”. Sobre “condenar” mais quem publica uma notícia escandalosa ou quem cometeu o ato de escândalo, Betti explicou:
“O jornalismo que trabalha com a fofoca ele é moralista. Ele acha que se o cara está traindo a mulher dele, ele tem que ser denunciado, de certa maneira”, declarou ao jornal “O Dia”. Quando questionado sobre o fato de os artistas autorizarem a exposição ao aceitarem convites para camarotes de cervejarias ou para estrelarem propagandas na TV, o veterano disparou: “[...] Eu sou artista e tenho vida pública. Vou ao motel, por exemplo, e o porteiro me vê saindo e passa para alguém. Por que isso tem que ser publicado?”. Sobre “condenar” mais quem publica uma notícia escandalosa ou quem cometeu o ato de escândalo, Betti explicou:
“Acho que [‘condeno’] quem publicou. Foi aquele chato que aponta o dedo de que o outro está fazendo uma coisa errada. ‘Professora: ele está colando’. A fofoca é coercitiva. Ela é policialesca. Ela é como se fosse um policial e não pode ser de outra maneira, tem que ser careta. O casal não pode trair e tal… A fofoca parece um acidente de automóvel. Você está passando por ele e às vezes tem um corpo estendido ali. Você está passando de carro por ele e não quer ver, mas acaba olhando e fica com aquilo na cabeça. Era melhor que você não olhasse, ignorasse. Não lhe diz respeito, você não ficaria com aquilo na cabeça. Você não tem como salvar aquela pessoa. É uma coisa que não me diz respeito”.