A equipe semiprofissional da Nova Zelândia sagrou-se terceira colocada do Mundial de Clubes ao derrotar nos pênaltis o Cruz Azul
por Agência Estado
São Paulo, SP, 20 - O Auckland City conquistou uma façanha neste sábado. A equipe semiprofissional da Nova Zelândia sagrou-se terceira colocada do Mundial de Clubes ao derrotar nos pênaltis o Cruz Azul, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, em Marrakesh. Salvo uma inesperada vitória do San Lorenzo sobre o Real Madrid na decisão, também neste sábado, os neozelandeses já escreveram seu nome como a principal surpresa da competição e uma das maiores do ano no futebol.
Para quem deixou seu país desacreditado, contando com um elenco semiprofissional, o Auckland City pode se considerar um time campeão. Se tinha um quinto lugar em 2009 como melhor resultado no torneio, desta vez passou por Moghreb Tétouan, ES Sétif e, agora, o Cruz Azul, que vem de um mercado muito mais rico - o mexicano - e foi campeão da Concacaf em 2014. O Auckland, aliás, só foi batido na semifinal diante do San Lorenzo, campeão da Libertadores, na prorrogação.
Na partida deste sábado, o Auckland tentou repetir a tática que quase eliminou o San Lorenzo nas semifinais e esperou o Cruz Azul. O time mexicano tinha dificuldade na criação e teve poucas oportunidades na etapa inicial. Rojas e Valadez tiveram as melhores, mas falharam por pouco na finalização.
O Auckland, por sua vez, disparava no contra-ataque e levava perigo quando conseguia trocar passes. Tade parou em Corona aos 27 minutos, mas nos acréscimos o time neozelandês abriu o placar. De Vries recebeu lançamento longo, aproveitou cochilo da defesa para invadir a área e fuzilar o goleiro.
O gol fez o Cruz Azul voltar melhor para a etapa final. Rojas perdeu boa chance logo no início, mas aos 11 não perdoou. Ele aproveitou confusão na zaga adversária para finalizar firme e empatar. A partir daí, os mexicanos pressionaram e tiveram bons momentos pelo alto, com Gimenez e Formica, mas no contra-ataque Payne quase marcou, exigindo grande defesa de Corona.
O jogo acabou mesmo indo para os pênaltis. Payne, White e Pritchett converteram para o Auckland e Irving acertou o travessão. Gimenez e Rodríguez fizeram para o Cruz Azul, mas Formica e depois Valadez perderam. A responsabilidade, então, ficou nos pés de Issa, que marcou a quinta cobrança e iniciou a festa dos azarões.