Carta denunciando corrupção, que o lulla não respondeu... e diz que não sabe de nada...
Esta é a carta de Paulo de Tarso Venceslau. Em 95 escreveu esta carta ao Lula, não obtendo resposta reenviou em 97. Foi então convidado a comparecer à casa do Lula com o José Dirceu, foi-lhe recomendado que se encontrasse numa churrascaria com umas pessoas que resolveriam a situação. Na churrascaria lhe esperavam os irmãos Roberto e Dirceu Teixeira, justamente os cabeças do esquema.
Depois Paulo de Tarso foi expulso do PT.
Paulo de Tarso foi um dos que sequestrou o cônsul, mais tarde trocado pelo José Dirceu.
http://brasillimpezaaqrquivo.blogspot.com.br/2008/11/carta-lula-denunciando-corrupo-no-pt.html
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
AO PRESIDENTE NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Companheiro Lula,
Há muitos meses que eu pretendia falar ou ao menos me comunicar com você, pessoalmente, para que não pairasse qualquer mal-entendido. Só não o fiz antes por causa da campanha eleitoral. Creio que agora que você reassumiu a presidência do PT poderemos esclarecer o que ocorreu, em 1993, na administração petista de São José dos Campos. Esclarecer com o companheiro Lula não mais como candidato, mas como liderança máxima do PT, um partido que veio para mudar a História desse país.
Serei objetivo para que, se houver interesse de sua parte e da direção do PT, possamos aprofundar o assunto no momento e no local mais convenientes.
Tive a (in)felicidade de, como secretário da Fazenda de São José dos Campos, descobrir uma série de irregularidades do governo anterior, que envolviam políticos comprometidos com o PTB, PMDB e com o famigerado PRN. Uma dessas irregularidades envolvia uma empresa bastante conhecida das administrações petistas: a CPEM - Consultoria Para Empresas e Municípios.
Essa empresa era representada por pessoas ligadas à direção do PT, como os irmãos Roberto e Dirceu Teixeira. Outras vezes, era apresentada até pelos prefeitos em exercício, como no caso de Campinas, em 1990, em que o prefeito era o então petista Jacó Bittar, como uma empresa de gente amiga e que poderia ajudar nosso Partido. Essa história é longa e nós, eu e você, tivemos oportunidade de conversar sobre o assunto, na primeira sede do governo paralelo. Aliás, foi o próprio Jacó Bittar quem me trouxe, pessoalmente, como militante petista e secretário das Finanças de Campinas para essa conversa com você.