No dia 4 de março, associações e organizações de todo o mundo realizam o Dia Mundial de Luta contra a Exploração Sexual. A iniciativa, liderada por movimentos em defesa das mulheres e contra o tráfico de pessoas, é uma tentativa de sensibilizar e alertar a opinião pública para esta forma de abuso contra os seres humanos.
A exploração sexual está se tornando o primeiro comércio ilícito no mundo, à frente do tráfico de drogas e de armas.
Os organizadores lembram que, segundo a ONU, os serviços mundiais para fins de prostituição fazem pelo menos quatro milhões de novas vítimas por ano, o que representa oito novas vítimas por minuto. Formadas principalmente por mulheres e moças, as vítimas são “recrutadas”, em média, aos 13 anos de idade, principalmente nos meios pobres.
This international event is being organized by the Groupe International de Paroles de Femmes, GIPF, a network of 350 non-governmental organizations and associations from 94 countries.
The International Labor Organization (ILO) estimates that nearly a million people are trafficked every year for the purposes of sexual exploitation. Most of the victims of trafficking (98%) are women and girls, although men and boys can also be trafficked for sexual exploitation. In recent years, this criminal industry has grown significantly, in parallel with a series of social, economic and political phenomena linked to neoliberal globalization. In fact, economic crises in most countries have resulted in increased extreme poverty, higher rates of unemployment, increased migration and increased incidence of violence and exclusion. These situations are complicated by armed conflict that leads to forced displacement and refugee situations. All of these factors push women and men into a desperate search for jobs, and they often fall into the hands of those who would exploit them, offering “opportunities” that hide the true nature of sexual enslavement. Fonte: Na Mão Certa / Red de Salud