Por GloboEsporte.com*Cariacica, ES
O reencontro do Vasco com a torcida capixaba depois de seis anos foi caloroso neste sábado, na vitória de 1 a 0 sobre o Boavista, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, em duelo válido pela segunda rodada da Taça Guanabara. A disposição nas arquibancadas com presença de 18 mil presentes - sendo 16.500 pagantes para R$ 826.200,00 de renda -, foi correspondida em campo, com entrega e futebol suficiente. Nenê comandou, Marcelo Mattos marcou o primeiro com a camisa do Vasco, e o time segue invicto na temporada, com 100% de aproveitamento no segundo turno do Campeonato Carioca.
Em terras capixabas por decisão do mandante Boavista de fazer dinheiro com a partida, o Cruz-Maltino engata a segunda vitória na Taça Guanabara e soma seis pontos - o time da Região dos Lagos tem três. Na próxima rodada, os vascaínos enfrentam o Botafogo, domingo, em São Januário; no mesmo dia, a equipe de Saquarema encara o Fluminense em Los Larios.
Marcelo Mattos comemora o gol da vitória do Vasco sobre o Boavista (Foto: Gabriel Lordello/ Agencia o Globo)
O jogo
O coro em peso da torcida fazia eco nos lances de efeito da Nenê, que abusava da habilidade com a perna esquerda. O time se empolgou e criou boas chances. Luan aparecia muito na frente, mas quem tratou de balançar a rede foi outro homem de marcação: Marcelo Mattos anotou de cabeça, após escanteio de Nenê e desvio de Julio dos Santos, o primeiro dele com a camisa do Vasco.
Da parte do Boavista, muita bateção de cabeça e nada de criação. Pelo contrário. O pisão feio de Victor em Nenê mostrava certo destempero. O Vasco diminuiu o ritmo, possibilitando crescimento do rival, que pouco ameaçou. Caio Monteiro entrou bem, a tabela entre Thalles e Diguinho quase terminou em gol, Madson perdeu o gol mais feito da carreira, e o placar ficou mesmo no magro, mas suficiente 1 a 0.
Destaque
Passe de calcanhar, de letra. Tabelas insinuantes, muito veneno nas bolas paradas e dribles de efeito estilo futsal. Nenê viveu grande tarde em Cariacica, abraçado pela grande massa que ocupou o estádio e ditou o ritmo do camisa 10. O Boavista corrigiu a marcação durante a partida, e acabou abusando da violência em alguns momentos. O jovem Caio Monteiro entrou na segunda etapa e também se destacou.