As empresas petroleiras estatais da América Latina, cuja generosidade encheu os cofres dos governos do México ao Brasil durante a explosão do petróleo da década anterior, estão rapidamente se transformando em passivos perigosos em um momento em que os crescentes níveis de dívidas assustam os investidores.
Os líderes regionais estão sendo forçados a engavetar planos para investir dinheiro do petróleo em projetos populares após os preços do barril caírem mais de 50 por cento nos últimos dois anos e, em vez disso, lidam com contas cada vez maiores em suas campeãs apoiadas pelo Estado.
A carga está sendo amplificada pela desvalorização das moedas locais em relação ao dólar, aumentando o custo de pagamento da dívida externa.
Trata-se de uma preocupação universal. A gigante estatal do Brasil, a Petrobras, é a empresa petroleira mais endividada do mundo, enquanto os swaps de crédito mostram que os traders estão apostando que existe uma chance de 68 por cento de que a Petróleos de Venezuela SA, conhecida como PDVSA, esteja a caminho de um calote nos próximos 12 meses. Leia AQUI