Dassler Marques*Do UOL, em São Paulo *Jorge Araújo/Folhapress
Hoje reserva do Internacional, Dida é um dos maiores goleiros da história do Corinthians
Dida está entre os maiores goleiros da história do Corinthians. Adentrou nessa galeria, principalmente, por defesas marcantes em pênaltis cruciais no Brasileiro de 1999 e no Mundial de Clubes de 2000. O que pouca gente sabe é que o aniversariante desta quarta-feira, atualmente reserva do Internacional e agora com 42 anos, esteve muito perto de voltar ao clube.
Com moral elevado entre os dirigentes do Corinthians, em especial o então presidente Andrés Sanchez, Ronaldo trabalhou pela contratação de três jogadores importantes em 2010. Ronaldinho Gaúcho, que não chegou, Roberto Carlos, que foi adquirido, e ainda o goleiro Dida.
Depois de Felipe deixar o Corinthians em meio a um imbróglio, Ronaldo apresentou o nome do amigo e então jogador do Milan para Andrés Sanchez. Inicialmente, o aval foi dado, e Dida também se mostrou inclinado a defender o clube com 38 anos.
Nas conversas com a direção corintiana, Ronaldo falou não apenas sobre a qualidade do goleiro, mas também sobre seu caráter. Dida e ele dividiram vestiário no Cruzeiro, ainda garotos, e no Milan, já veteranos. Pela seleção brasileira, dos Jogos Olímpicos de 1996 até a Copa do Mundo de 2006.
As convincentes atuações de Júlio César naquele momento, entretanto, impediram a chegada de Dida. Apesar do entusiasmo do Fenômeno, Sanchez definiu que a opção seria de sequência para o goleiro formado no Corinthians.
Curiosamente, diante da insegurança crescente sobre Júlio César durante 2011, o mesmo Andrés tomou uma decisão que marcaria a história do clube no ano seguinte. Cássio, quase desconhecido, foi oferecido pelo empresário Carlos Leite ao presidente e chegou para conquistar dois dos títulos mais importantes da história alvinegra.
