Após uma disputa acirrada nos últimos quilômetros, o queniano Edwin Kipsang venceu a Corrida Internacional de São Silvestre. Quarto colocado, Giovani dos Santos garantiu a presença do Brasil no pódio da 88ª edição da tradicional prova, disputada na manhã desta segunda-feira. Os representantes do continente africano dominaram a prova desde o início. Giomar Pereira da Silva, do Cruzeiro, chegou a acompanhar o grupo até a região do Estádio do Pacaembu, mas deixou o pelotão rapidamente e a briga pela vitória ficou restrita aos estrangeiros. Os quenianos Edwin Kipsang, Mark Korir e Joseph Aperumoi imprimiram um ritmo forte e passaram a disputar a liderança. O último foi contratado para representar o Cruzeiro, que poucos minutos antes contou com a queniana Maurine Kipchumba para vencer. O brasileiro Giovani dos Santos, campeão da Volta da Pampulha e principal esperança de vitória do Brasil na São Silvestre, não chegou a participar diretamente da disputa pela liderança, mas se manteve a uma distância razoável do grupo que liderava a prova. Mais inteiros, Edwin Kipsang e Mark Korir aceleraram e passaram a liderar a corrida de forma confortável na altura do nono quilômetro. Na subida da Brigadeiro Luís Antônio, em um ritmo impressionante, o primeiro se desgarrou e partiu para conquistar a vitória. Aperumoi reagiu nos últimos metros e chegou a ultrapassar Korir. Ainda que tenha demonstrado força na parte final, o representante do Cruzeiro não conseguiu alcançar o compatriota Kipsang. Giovani dos Santos cruzou a linha de chegada no quarto lugar e foi o melhor brasileiro.
Em meio às comemorações de um novo ano, o povo de São Paulo aprendeu a conviver com uma outra festa: a Corrida de São Silvestre. Para os atletas, o clima e a receptividade do povo paulistano não poderia ser melhor. Logo cedo, no dia 31 de dezembro, as ruas da cidade anunciam o espetáculo, principalmente a avenida Paulista, ponto de chegada e partida de quinze mil corredores.
Esse rito se repete há quase oito décadas. Tudo começou com o jornalista Cásper Líbero, que se inspirou numa corrida noturna francesa em que os competidores carregavam tochas de fogo durante o percurso. Era o ano de 1924. Depois de assistir ao evento em Paris, ele não teve dúvidas de trazer o projeto para São Paulo. À meia-noite de 31 de dezembro daquele mesmo ano foi disputada a primeira São Silvestre, que homenageia o Santo do dia.
A participação, contudo, ficou restrita aos homens e coube a Alfredo Gomes, atleta do Clube Espéria, escrever o seu nome na história desta prova como o primeiro vencedor. Naquela época, as corridas de rua eram praticadas de forma esporádica no Interior e na Capital paulista, o que acabou contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do pedestrianismo no Brasil.
Cásper Líbero era um apaixonado pelo esporte e, mesmo diante das maiores dificuldades, como nas edições de 1932 durante a Revolução Constitucionalista, em que os paulistas lutaram contra outros estados do país, e em plena II Guerra Mundial, não mediu esforços para que a prova acontecesse. Quando veio a falecer, em 1943, a competição já tinha conquistado os paulistanos e continuou mais viva ainda.
Até a sua 20ª edição, a São Silvestre era disputada somente por brasileiros. A partir de 1945, assumiu caráter internacional com a presença de convidados do Chile e Uruguai. Depois disso, correram pelas ruas de São Paulo atletas americanos, europeus, africanos e asiáticos. Na nova fase, o atletismo nacional saiu-se vitorioso somente nos dois primeiros anos, quando Sebastião Monteiro cruzou em primeiro a linha de chegada.
Quando a ONU instituiu o Ano Internacional da Mulher, em 1975, o jornal A Gazeta Esportiva, organizador da prova e de olho nos acontecimentos mundiais, instituiu a primeira competição feminina, que foi realizada em conjunto com a masculina, mas com a classificação em separado. A campeã da inédita prova foi a alemã Christa Valensieck, que voltou para repetir o feito no ano seguinte.
A 74ª edição ganhou mais duas novidades: chip para os corredores de elite e a abertura das duas pistas da Paulista para a chegada. As mudanças tiveram o objetivo de preparar a prova para a virada do século, bem como aumentar o número de participantes, ambas com sucesso.Fonte: site da São Silvestre
ANO NOVO - REVEILLON - 31 DE DEZEMBRO
Reveillon
- Reveillon é um termo oriundo do verbo réveiller, que em francês significa "despertar". A comemoração ocidenteal tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.
- O Ano-Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em francês significa "despertar".
Ano Novo
Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. São comuns desejos e promessas como: perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro,melhorar as notas na escola e arrumar um amor para suas vidas.
Culturas nas quais o ano começa em janeiro
Nova Iorque
Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exatamente zero-hora (00:00:00).
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontuamente à zero hora do novo ano, geralmente fazendo oferendas à deusa do mar Iemanjá pedindo prosperidade. O réveillon carioca é o maior do mundo na atualidade.
São Paulo
Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atrações e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. Em 31 de dezembro de 2008, a festa reuniu 2 400 000 pessoas, sendo que mais de 100 000 eram turistas, registrando um novo recorde para o evento.
Escócia
Portugal
No Porto, a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados, em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo de artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares.
Na região autónoma da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano, o réveillon é na principal cidade, Funchal, estando o espectáculo de fogo de artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo".
Espanha
Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
Os maiores eventos de Ano-novo do mundo
- Brasil - Rio de Janeiro
- Austrália - Sydney
- Portugal - Funchal
- Hong Kong - Hong Kong
- Alemanha - Berlim
- Reino Unido - Londres
- Estados Unidos - Nova Iorque
- Brasil - São Paulo
- Chile - Valparaíso
- Reino Unido - Edimburgo