Mesmo após condenação, ex-primeira-dama reiterou que ‘não há outra opção’ em 2026 que não seja o ex-presidente
Foto: Ascom João Roma

Para Michelle, a ausência de Bolsonaro no pleito do próximo ano é fruto de ações do Judiciário, que, segundo ela, tem feito o Congresso Nacional de “refém”. “A gente tem visto um Congresso de joelhos em frente ao STF. Isso é uma tristeza muito grande para a gente. Hoje, infelizmente, só quem governa é o Judiciário”, afirmou a ex-primeira-dama.
Segundo ela, leis aprovadas pelos deputados são anuladas pelo Supremo se não estiverem “em concordância” com o entendimento da corte.
As declarações surgem um dia após o STF ter rejeitado, por unanimidade, o recurso de Bolsonaro no processo da trama golpista. Com a recusa, a expectativa é de que o ex-presidente inicie o cumprimento de sua pena, em regime fechado, ainda neste ano.
Apesar do cenário desfavorável, Michelle reiterou que não há outra opção para a Presidência da República [em 2026]. A única opção para presidente da República da direita chama-se Jair Messias Bolsonaro”, disse ela. “Se não acontecer, não existe democracia no Brasil. Se não acontecer, esse é o verdadeiro golpe que o Judiciário está dando no povo de bem, no povo brasileiro”, acrescentou.
A ex-primeira-dama ainda pontuou que Bolsonaro tem encontrado dificuldades para se recuperar de problemas de saúde, que, segundo ela, teriam sido exacerbados pelos enfrentamentos que o ex-presidente teve com o Judiciário.
“O meu marido passou pela última cirurgia e nunca mais conseguiu se recuperar do soluço. Chega a exaustão. Tem vários problemas de saúde decorrentes da cirurgia. Não foi por conta da cirurgia [que ele piorou], foi por ele não ter tido tempo para se recuperar, paz de espírito para se recuperar, ambiente favorável, um abismo para se recuperar.”
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