Por Aline Gama / BN
Foto: Reprodução/EPTV

De acordo com os dados, no ano de 2022 foram contabilizadas 21 ações, já em 2025, antes mesmo do encerramento do primeiro semestre, o número já chega a 554.
Segundo a análisea maior concentração de processos ocorre em São Paulo, com 291 ações, seguido por Rio de Janeiro com 167, Bahia com 125, e Minas Gerais com 119. Juntos, esses quatro estados respondem por 60% dos casos registrados no período.
A quantidade de demandas acompanha o tamanho dos mercados consumidores, porém o caso da Bahia chama atenção por apresentar um volume desproporcional de ações em relação à sua população, sugerindo uma maior propensão de seus habitantes ao engajamento em jogos de azar online, segundo a Predictus.
A principal queixa dos apostadores está relacionada à recusa de pagamento de prêmios ou bloqueio de saques. Em muitos casos, os usuários alegam ter conquistado valores em sites ou aplicativos, mas enfrentam dificuldades para resgatá-los, enquanto as plataformas justificam a retenção alegando violações de termos de uso.
Essa disputa tem levado a um acúmulo de litígios, com cerca de 80% das ações abertas desde 2022 ainda em tramitação. Dos 103 processos já julgados, 55% foram considerados improcedentes, resultando na derrota dos consumidores, enquanto 45% tiveram decisões favoráveis aos reclamantes, com condenações parciais ou totais das casas de apostas. Em 3% dos casos, os conflitos foram resolvidos por meio de acordos extrajudiciais.
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