A zona de exclusão de Fukushima foi inicialmente estabelecida em um raio de 20 quilômetros ao redor da usina
Consequências do desastre de Fukushima, em março de 2011.
Crédito: Fly_and_Dive - Shutterstock

A zona de exclusão de Fukushima foi inicialmente delimitada em um raio de 20 quilômetros ao redor da usina, deslocando cerca de 160 mil pessoas. Algumas áreas além desse limite, que apresentaram altos índices de radiação, também foram bloqueadas. Com o passar dos anos, porém, muita coisa mudou.
O governo iniciou um processo de descontaminação, removendo solo contaminado e limpando edifícios para reduzir os níveis de radiação. Isso permitiu que algumas áreas voltassem a ser ocupadas anos após o terremoto.
A maior parte das cidades, como Naraha e Tomioka, foi parcialmente reaberta após ser considerada segura, permitindo que alguns moradores retornassem. No entanto, regiões mais próximas da usina permanecem altamente restritas, com acesso permitido apenas para trabalhadores autorizados e pesquisadores.
Imagem: Agência de Recursos Naturais e Energia

A radiação ainda representa riscos de câncer, infertilidade e outras doenças. Algumas áreas são liberadas para visitas, mas outras só podem ser acessadas por equipes especializadas. A descontaminação total de toda a região pode levar até 30 anos.
Zona de Exclusão de FukushimaA Zona de Exclusão de Fukushima foi estabelecida após o desastre nuclear de 2011; quando um poderoso terremoto, seguido de tsunami, atingiu o Japão em 11 de março daquele ano.
O tsunami danificou os sistemas de resfriamento da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi; levando a uma série de explosões e colapsos nucleares que liberaram grandes quantidades de material radioativo no ambiente;
Como medida de emergência, o governo japonês ordenou a evacuação imediata de todos os residentes em um raio de 20 quilômetros ao redor da usina; deslocando cerca de 160 mil pessoas.
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