Aliados veem o prefeito do Rio de Janeiro como ponte com o eleitorado conservador, mas impasse com PSB pode travar negociação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

A proposta, segundo apuração do portal Metrópoles, foi levada recentemente à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT).
O movimento em torno de Paes busca ampliar a base de apoio de Lula junto ao eleitorado mais conservador, especialmente no Sudeste, onde o presidente enfrenta resistência em parte significativa do eleitorado.
Para interlocutores do PT, o prefeito do Rio poderia oferecer uma imagem de moderação e diálogo, além de representar um reforço estratégico para a campanha.
Eduardo Paes x Geraldo Alckmin
No entanto, a possível entrada de Paes na chapa esbarra em um impasse com o PSB, partido do atual vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Os socialistas desejam manter Alckmin na vice em 2026, mas o Palácio do Planalto também avalia a possibilidade de lançá-lo ao governo de São Paulo ou ao Senado, com o objetivo de garantir a Lula um palanque forte no maior colégio eleitoral do país.
Enquanto isso, dentro do PSD, Eduardo Paes é cotado como favorito para disputar o governo do Rio de Janeiro em 2026.
A legenda acredita que, após dois mandatos como prefeito da capital, ele estaria bem posicionado para assumir o Palácio das Laranjeiras.
O cenário ainda é incerto e deve ser influenciado por arranjos partidários, articulações regionais e o desempenho de Lula ao longo do mandato. O certo, por ora, é que o nome de Paes está oficialmente lançado na mesa das negociações — e com respaldo de parte expressiva da base aliada.
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